quinta-feira, 20 de março de 2008

SAIBA MAIS


Páscoa - SAIBA MAIS

A Páscoa é uma comemoração representada em três situações:

* “Passagem” de Jesus Cristo da morte para vida;

* Passagem do Inverno para a Primavera;

* Saída do Egito da escravidão para Terra prometida.

O nome Páscoa tem origem do nome, em hebraico, dessa festa judaica.

Os historiadores sugerem que os símbolos da Páscoa como: ovos coloridos, ovos de chocolate e o coelho, são reminiscências culturais.

O caráter pagão, que envolve a comemoração, era associado aos rituais em honra de deuses. Inicialmente esse procedimento era usado em honra de Eostre, figura de uma deusa germânica, ligada a Eostremonati,nome dado ao mês germânico, no qual eram realizadas as festas, e também, a deusa Ishtar, da fertilidade, na qual eram feitas oferendas de corpos e libações.

Na Idade Média , na Europa, também ocorre o culto a uma figura de mulher, que representava a deusa Oestra, que segurava na mão um ovo ao mesmo tempo que observava um coelho colocado aos seus pés. Isso, era a representação da alegria e fertilidade.

Os povos germânicos, países nórdicos, romanos, judeus e armênios, nessa época, cultivavam o hábito da troca de ovos.

Observamos as diferentes nomenclaturas, referenciadas aos mesmos deuses, apenas por se tratarem de diferentes povos e diferentes línguas.

Em cada povo esses rituais tinham sua importância e estavam ligados ao equinócio. Período da primavera, acontecimento esse de grande representação para todos os povos.

Os procedimentos eram diferentes. Para uns os ovos eram cozidos em beterrabas. Para outros, pintados com figuras da natureza e até de Jesus e Maria e escondidos nas tocas no campo.

Na Inglaterra, o rei Eduardo I mandava banhar os ovos com ouro e pedras preciosas para presenteá-los na corte.

A celebração da Páscoa são eventos diferentes no Judaísmo e Cristianismo, que não devem ser confundidos.

Para o povo judeu , Pessach, nome original do evento, referencia-se a essa comemoração. A Páscoa em português é a tradução de Pessach da língua judaica. Torna algo confuso, mas não considera-se sua intencionalidade de substituição desse grande evento da religião judaica: “Pessach, pelo outro da religião católica: “Páscoa”.

Os registros informam que Cristo morreu em 14 de Nissan, dia que inicia a Pessach com a última ceia no Seder de Pessach. O Seder é a refeição ritual, que acompanha a festividade judaica. Assim, acredita-se que, a última ceia compartilhada aconteceu um pouco antes da festividade.

Na Bíblia, no Livro do Êxodo pág. 12, 14, Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas, no capitulo 12, ele disse que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados, pela “passagem” do anjo da morte sobre suas casas. Porém, os de Israel seriam poupados. Entretanto, para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passando o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas e Deus passaria por suas portas sem ferir seus primogênitos. No Egito, todos os primogênitos foram mortos. Do filho do Faraó aos dos prisioneiros, o que provocou grande clamor no povo egípcio, redundando na decisão de liberar o povo de Israel, pelo seu faraó, a Terra prometida, o que foi denominado de Êxodo de Israel.

A Igreja celebra com a Páscoa a ressurreição de Jesus. E, a data desse acontecimento teve sua determinação no Concílio de Nicéia em 325, onde esse culto se relaciona a Lua imaginária ou “Lua Eclesiástica”. Entretanto, dentro da cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos, onde o Evangelho de João propõe uma cronologia distinta ao sinalizar a morte de Cristo no momento do hecatombre, grandes sacrifícios que gera mortandade, vítimas, carnificina e sangue dos cordeiros do Pessach.

A Páscoa, segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício.Isso pode ser visto como um pressagio de São João Baptista, no Evangelho de São João onde lê-se: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29), que na missa é repetida pelos católicos.Dessa forma,Jesus Cristo, para os cristãos, é tido como o Cordeiro de Deus, que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado.Dai a interpretação de que Deus teria determinado sua morte justamente no dia da Páscoa judaica. Com isso, um paralelo com a aliança antiga e a nova aliança, pelo sangue do cordeiro imolado e do próprio Jesus.

Ainda, no Novo Testamento,é registrada o ressuscita mento de Jesus num domingo, que provocou a prática cristã de se reunirem aos domingos, chamado Dia do Senhor. Já para os judeus é o sábado chamado de sabbath. Algumas igrejas protestantes modificaram essa tradição aderindo ao costume judeu.

No Ano Cristão, a liturgia da Palavra aos domingos relaciona-se a Páscoa, exceto no domingo do Advento, que acontece quatro domingos antes do Natal, independente de cair ou não no Domingo.

O cálculo para o dia da Páscoa é feito através da fórmula que Johann Friederich Carl Grauss sugeriu no Concílio de Nicéia em 325 d. C. conforme exemplo:

* ANO deve ser introduzido com 4 dígitos

* Operador MOD é o resto da divisão

* A fórmula vale para os anos entre 1901 e 2099.

* A fórmula pode ser aplicada para outros anos porém, alterando X e Y conforme abaixo:

--- Faixa de anos X Y 1582 1599 22 2 ---

1600

1699

22

2

1700

1799

23

3

1800

1899

23

4

1900

1999

24

5

2000

2099

24

5

2100

2199

24

6

2200

2299

25

7

Para anos entre 1901 e 2099

X=24

Y=5

a = ANO MOD 19

b = ANO MOD 4

c = ANO MOD 7

d = (19*a+X) MOD 30

e = (2*b+4*c+6*d+Y) MOD 7

Se(d +e)>9 então:

DIA = (d+e-9) e MÊS = abril

Senão:

DIA = (d+e+22) e MÊS = março

OBS: -Cálculo para terça-feira de Carnaval: subtrai-se 47 dias do

domingo de Páscoa.

-Cálculo para quinta-feira de Corpus Christi, soma-se 60 dias

ao domingo de Páscoa.

-A partir de 2008 a Ascensão do Senhor terá data fixa com

feriado em 29 de Maio.

-O Vaticano tem autoridade suficiente para indicar outras datas.

Tabela de Datas do Domingo de Páscoa – 2000-2020

2000

23 de Abril

Igrejas Ocidentais

30 de Abril

Igrejas

Orientais

2001

15 de Abril




2002

31 de Março

Igrejas

Ocidentais

5 de Maio

Igrejas Orientais

2003

20 de Abril

Igrejas

Ocidentais

27 de Abril

Igrejas

Orientais

2004

11 de Abril




2005

27 de Março

Igrejas

Ocidentais

1 de Maio

Igrejas

Ocidentais

2006

16 de Abril

Igrejas

Ocidentais

23 de Abril

Igrejas

Ocidentais

2007

8 de Abril




2008

23 de Março

Igrejas

Ocidentais

27 de Abril

Igrejas

Orientais

2009

12 de Abril

Igrejas

Ocidentais

19 de Abril

Igrejas

Ocidentais

2010

4 de abril




2011

24 de Abril




2012

8 de Abril

Igrejas

Ocidentais

15 de Abril

Igrejas

Ocidentais

2013

31 de Março

Igrejas

Ocidentais

5 de Maio

Igrejas

Orientais

2014

20 de Abril




2015

5 de Abril

Igrejas

Ocidentais

12 de Abril

Igrejas

Orientais

2016

27 de Março

Igrejas

Ocidentais

1 de Maio

Igrejas

Orientais

2017

16 de Abril




2018

1 de Abril

Igrejas

Ocidentais

8 de Abril

Igrejas

Orientais

2019

21 de Abril

Igrejas
Ocidentais

28 de Abril

Igrejas

Orientais

2020

12 de Abril

Igrejas

Ocidentais

19 de Abril

Igrejas

Orientais

Para calar a curiosidade e dar asas ao conhecimento, informamos aqui algumas, das 52 línguas, das mais variadas nomenclaturas de “PÁSCOA”.

* Alemão : Ostern - * Árabe : Ídu l-Fish - * Basco: Bazko - * Búlgaro Ilaexa (Paskha)

*Catalão: Pasqua -*Espanhol: Pascua - *Esperanto: Pasko - *Finlandês: Paasiainen

* Francês Pâques - * Friulano: Pasche - *Grego: Iláoxa (Páscha) - * Inglês: Easter –

* Irlandês: Cáisg -*Islandês: Paska-*Italiano: Pasqua-*Latim: Pascha ou Festa

Paschalia

* Neerlandês: Pasen - * Norueguês : Paske - *Português: Páscoa - * Romeno: Pasti

* Russo: IIaexa (Paskha) - * Sueco: Pask

A Páscoa, é uma comemoração, que segundo a Bíblia , instituída em nome do Senhor:

“Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.” Êxodo 12, 14.

Liete Oliveira

quinta-feira, 13 de março de 2008






Conversando
sobre
Educação


A educação é o aprendizado do conhecimento. Sendo assim, para que esse aprendizado aconteça, é necessário que a educação se instale, diversificadamente, em todas as etapas e em todos os aspectos da vida da criança, pelo fruto do
conhecimento.
Os temas, discutidos e aplicados na escola, devem ser portadores de metodologias criativa e lúdica sem, no entanto, desvincular-se de sua real proposta, que vai além do ambiente da sala de aula.
Com a proximidade da Páscoa, registramos, aqui, a necessidade que a escola tem de divulgar e difundir os temas, em nível de assuntos que esclareça e some,transcendendo as informações catalogadas, despertando na criança a problematização e contextualização dos conteúdos, com subsídios elaborados ao alcance de uma compreensão a formação da cidadania.
Liete Oliveira

Páscoa - Resgate de Valores


Páscoa - Resgate de Valores.
A evolução da humanidade é marcada por contradições, rompimento de continuidade, queda de estruturas, dispersão de significados e tantos outros, que a transformaram e modificaram, arrastando-a a uma mutação cultural inconsciente e impercebível muita das vezes.
Ao longo do tempo os rituais pagãs foram se sobrepujando aos religiosos, O calendário acompanha, em vermelho, com a facultação e reconhecimento dos feriados. Entretanto, as ações desvirtuadas desses feriados, promovem o declínio de valores com proporções gigantescas e significativas.
É certo que a Semana Santa, que hoje, permanece para alguns, apenas como títulos, num sentido simbólico, renova, rememora, recria e reaviva todos os valores religiosos, morais e sociais, que a conjuntura dos fatos que a permeai transmite.
Uma Criança nasce, desguarnecida no mundo onde cresce sob observações e contestações, para o despertar da humanidade e é verdadeiramente sacrificada na condição terrena, equivocada de Rei em Cristo, tentando implantar o amor.
Quantos sentimentos, valores e comportamentos podem destacar dessa conjuntura histórica? Por que esse fato quase já não é visto pelo entendimento do valor da sua realidade, que retrata a injustiça, intolerância, injurias, omissão, desrespeito, descrédito, massacre e sofrimento?
O Filho do Pai, que se fez homem, é retratado na Semana Santa pelo desenrolar de toda falta de amor e crueldade dos homens, que o levaram a crucificação. E hoje, essa Semana Santa transformou-se em três dias, os quais, no comportamento atual, são remetidos ao lazer, sem a preocupação com o ritual mesmo que seja nas “Três Horas da Agonia” já que, mesmo com mudanças à posição da Igreja, que pela pressão econômica financeira, subtraiu o resguardo a carne que compartilhava de outros dogmas religiosos nesse período Pascal.
Certamente o artigo não se refere ao procedimento beato. Entretanto, um questionamento sobre esse comportamento. Não é a recriminação de um recolhimento imerso em jejum, reclusão e desterro, mas sim uma reflexão cultural ao resgate a minutos de recolhimento, reservados dentro do lazer do feriado e a avaliação de um pensamento distanciado de valores e atos, que possam nos levar a “lavar as mãos” como Pilatos.
Liete Oliveira

Páscoa como festa Pagã



Comemoração - Há muitos anos , antes da era do cristianismo, que nas festividades Pascal surgiu a introdução dos símbolos pagãos, alguns, também, ligados a chegada da primavera e a comemoração do Pessach ou Passover, que é a Páscoa judaica, considerada uma das mais importantes festas do calendário judaico e esta comemoração acontece, durante oito dias, como ponto de comemoração do êxodo dos israelitas do Egito, com a transição da escravidão para a liberdade no reinado do faraó Remesés II e relaciona ao ritual da “passagem” de Jesus da morte para vida.
O chocolate – Tem uma história antiga. Começou na cultura dos povos Maias e os Astecas, que tinham-no como sagrado tanto quanto o ouro, chegando a ser usado como sua moeda.
Os Gregos o consideravam “alimento dos deuses”, denominado de “Theobroma”, originado do nome cientifico “Theobroma cacao” batizado pelo botânico Linneu, em 1753.
Passou a ser conhecido a partir do século XVI, difundido e definido.A transformação da mistura de sementes de cacau torradas e trituradas acrescidas de água, mel e farinha ,com poder afrodisíaco e vigorante, era reservada aos governadores e soldados como licor, quando,até grande parte do tempo seu consumo era líquido. Além disso, foi tido em condição profana como algo do pecado, remédio, algo ora sagrado, ora impuro.
No século XX, o avanço tecnológico estabelece o consumo comestível no mundo inteiro, com caráter não só de presentear, mas como alimento nutritivo e repositor de energia, pelo rico teor de seu complemento.
O ovo – Por uma tradição,depois de muitos e muitos anos da era cristã, na Urânia na Idade Média e na França, a troca de ovos surgiu promovendo a motivação voltada para uma interatividade de origem pagã.A partir daí, de posse da fórmula mágica do chocolate, foi criado o ovo de chocolate, que nesse momento, veio substituir à prática de presentear que era feita com ovos de galhinha (gansa ou codorna), pintados com motivos da natureza, recebendo o nome de “pêssanka”. Por esse procedimento estar ligado a chegada da primavera.
O coelho – Dentro do contexto simbólico, a imagem do coelho associa-se a representação da felicidade e sua peculiaridade, na reprodução e fertilidade.
No antigo Egito, a Páscoa também é ressurreição e renascimento, relacionada aos ovos, que eram em diferentes coloridos, simbolizando o sol como presente de vida.
Na antiguidade, a festa pagã da Páscoa surgiu por imigrantes alemãs, na América em meados de 1700, tendo, também,essa simbologia apresentada em diferentes contextos em fábulas cridas e contadas pelo mundo à fora. Assim, conseguimos descobrir que são três os símbolos pagãos da Páscoa: o ovo, o coelho e, a Lua. Pois é, a Lua. Há a informação de sua simbologia, por ser ela que determina a data da Páscoa.
Lua – Calendário – A Páscoa permanece na mesma data? Não.A comemoração do dia da Páscoa ocorre no 1º domingo depois da Lua Cheia, no dia 21 de Março ou depois. Porém, no Concílio de Nicea em 325 a.C, a Igreja estipulou a Lua imaginária, chamada de “Lua eclesiástica”, que considera 46 dias, antes da Páscoa, a quarta-feira de cinzas e 47 dias, antes do Carnaval, período chamado de Quaresma.
Dá pra observar que essa definição não utiliza conhecimento astronômico. Entretanto, enfatiza-se que a seqüência das datas é variável, ou seja, a comemoração da Páscoa corresponde, no mínimo, em 22 de Março ou, no máximo 24 de Abril, caracterizando com isso a mobilidade do evento. Assim, em 2009 essa comemoração ocorrerá dia 12 de Abril, no entanto, o Vaticano tem autoridade para modificá-la. Liete Oliveira

domingo, 9 de março de 2008

sexta-feira, 7 de março de 2008


Dia Internacional das Mulheres

Sem dúvida que são inúmeros os discursos das mulheres e pelas mulheres na perspectiva da mudança do estigma e condições criadas para essa figura.

Os conceitos que se formaram atravessam eras. Desde a criação do mundo, onde a mulher personificada por Eva, no Livro dos Gêneses, é a pecadora, tentadora, que aliada a Satanás, é culpada pela Ruína. Eva apresenta uma figura absorvida pelos vícios que são representados pela luxuria, gula, sensualidade e sexualidade, inculcadas à figura feminina.

Como compensação, para salvação de todos esses atributos, é apresentada a figura de Maria Madalena como representante do arrependimento submissa aos homens e a Igreja.

Nesse contexto histórico da Idade Média, o homem possuía uma visão dicotômica à cerca da mulher. Isto é, ao mesmo tempo que era tida como responsável pelo Pecado Original ela, a Virgem Maria, foi a mulher que deu ao mundo o Salvador.

Esse conceito eclérico sobre a mulher, nessa dicotomia, foi consolidado pela Igreja.

Ao longo de toda a evolução humana social, a mulher, para o clero, é considerada a criatura suscetível as tentações do diabo e, nessa questão, pouca coisa mudou até hoje não só perante a Igreja.

Ao observarmos as diversas culturas vimos, em cada uma delas, a figura da mulher relacionando seu perfil a submissão, desigualdade, fragilidade, inferioridade, incapacidade e outros diferentes adjetivos e que dentro das transformações desde 314 A.C, passando pela Idade da Pedra, Idade Média, Contemporânea e Moderna percebe-se uma constância e destaque de considerações negativas.

Cada década, sufragada a tentativa da desmistificação, surgem episódios como o trágico ocorrido em 1945, nos Estados Unidos, onde todas as mulheres no dia oito de março pagaram com a vida pela reivindicação aos seus diretos, o que veio mobilizar a criação do Dia Internacional das Mulheres. Entretanto, se apresenta como mais um destaque e não como representação real para valorização, assim como os movimentos, protestos, passeatas e etc., posto que, vimos uma legião de mulheres na África, Afeganistão, Iraque, Líbano, Israel, Palestina etc. permanecendo “curvadas com seus rostos cobertos”, cerceadas pelos seus mantos, não apenas na visualização estética e corporal, mas dos seus mais intrínsecos desejos ao seu reconhecimento como ser humano e social.

É certo que o mundo mudou, mas ainda é ignorada a influência positiva e significativa da mulher no planeta.. Mesmo nos paises mais desenvolvidos a figura da mulher se debate dentro dessa própria evolução pelo seu espaço. Esse espaço deve ser dado pela consciência de uma ocupação justa e não a revelia de preceitos, idéias e preconceitos.

A mulher, tenha a identidade que tiver: intelectual, operária, graduada, indígena, cabloca, seja qual for, tem seu alcance a justiça econômica, social, educacional, política e de gênero. Apresente ela o estereotipo que for na idade, identidade, cor, raça, credo, cultura e nível social, a elas, a sociedade deve respeito e valorização dando-lhe direito a conquistar trabalho, saúde, educação, seguridade política e social, que lhe atribua a igualdade real e efetiva.

A nós, mulheres, a convicção de direitos vai além de privilégios isolados, ela envolve o exercício da cidadania plena e a reflexão sobre a mudança de entendimento, que otimize ação a priorizar e confirmar a mulher como unidade participativa e importante na formação do todo social.

É necessário o inteligente entendimento de que as mulheres não representam espécie, grupo, setor ou classe, mas, sim, é um ser social apresentado numa diversidade, incorporado em todos os contextos sociais seja de que Região, Estado ou País.

E, em cada 8 de Março, possamos acrescer a reconstrução de nossa história a despeito de situação política, econômica ou social, numa reflexão que elabora cada vez mais a construção do ser mulher.

Liete Oliveira

quinta-feira, 6 de março de 2008


A TERAPIA DO ABRAÇO

Liete Oliveira

Existe algo em um simples abraço que sempre aquece o coração.

Um abraço é uma forma de dividir as alegrias e tristezas por tudo que passamos, ou é uma forma para amigos dizerem que se gostam.

Abraço significa que realmente nos importamos com nossos amigos, com nossos vizinhos, ou até com o cachorro amigo...


Um abraço é algo

espantoso...

É a forma mais perfeita de mostrar o amor que sentimos, mais do que as palavras podem dizer.

É engraçado como um simples abraço nos faz sentir bem...

Em qualquer lugar ou idioma...

Um abraço é sempre compreendido e abraços não precisam de equipamentos,

Pilhas ou baterias especiais.

Um abraço significa a sintonia do bem e da verdade.

É um momento de encontro e de harmonia com alguém.

É só abrir os braços e o coração...

Guarde este abraço!

ARTIGO - EDUCAÇÃO TAMBÉM É HIGIENE


PIOLHO HUMANO

Os piolhos são parasitos que acompanham o homem na infestação, há milhares de anos, em toda parte do mundo independente da região climática.

Foram encontrados há 3.000 anos a. C. em múmias no Egito, em pentes, no deserto de Israel na época de Cristo e nas múmias do Peru pré-colombiano.

Nos anos 40 observou-se uma diminuição relativa dessa infestação, que aumentou nos meados dos anos 60.

O piolho humano infesta pessoas indiscriminando cor, raça, idade e nível social.

As crianças dos países pobres são muito infestadas. Por outro lado, anualmente, em Israel e Estados Unidos a porcentagem de infestação é de 15 a 20%.

PREVENÇÃO: Observar quando a criança coçar frequentemente a cabeça, principalmente atrás das orelhas e na nuca.

Imediatamente observe o cabelo e, sendo certificado, deve ser iniciado o tratamento antes que cause o alastramento.

É importante que não seja ocultada a infestação, sendo informada as pessoas que tem contato direto como: babás, professores, funcionário da escola e etc. Assim, será possível combater limitadamente aquele que estiver infestado deixando os demais de sobre aviso.

É necessário que as crianças sejam orientadas a se queixarem da coceira ou qualquer incomodo, deixando claro que isso não é motivo para se envergonhar. Informando que isso é comum e que acontece.

SINTOMAS: Geralmente é preponderante a queixa de coceira intensa e irritação do couro cabeludo e, ainda, o surgimento de erupções na nuca e atrás das orelhas com possível gânglios linfáticos (ínguas).

É mais comum que a coceira apareça assim que o inseto pica para se alimentar do sangue, provocando, através de sua saliva, a coceira. Essa coceira pode acontecer em 24 horas ou após dois meses de infestação.

Quando ocorrer após dois meses de infestação, é por que a criança é sub-sintomática. Isto é, são aquelas que não sentem coceira no inicio, provocando assim que a população de piolhos aumente. Com isso, essas crianças retardam os sintomas só apresentando sinais quando já estiver em grande infestação.

Quando a infestação é grande, é por que foi produzida pelo piolho fêmea, que em dois meses é capaz de reproduzir dezenas e dezenas de piolhos.

É possível no caso de grandes infestações que as crianças sejam acometidas de anemia e infecções.

TRATAMENTO: Inicialmente, se estiver exposto, inspecione a cabeça toda a semana.

LEVE EM CONTA: Os piolhos também gostam de cabelos limpos assim, manter os cabelos limpos não é sinônimo de estar isento a infestação.

EVITE: Uso coletivo de travesseiros, pentes, escovas, bonés, capacetes, lenço de cabeça, presilhas etc.

1ª Etapa: Certeza de que é uma infestação de piolhos. Existem pessoas que ficam apavoradas diagnosticando erradamente e fazendo um tratamento à toa em sua cabeça e das crianças pela possibilidade de confundir com a caspa.

2ª Etapa: Usar xampu e condicionador em intensidade para, em seguida, passar o pente normal e depois o pente fino.

3ª Etapa: Embeber os cabelos no produto de tratamento, deixando-os na cabeça, pelo menos, por duas horas abafada por uma touca plástica. Em seguida, lavar, pentear com pente comum e, posteriormente, o pente fino. Secar com secador e, finalmente, inspecionar pela catação.

USAR: Pente fino para retirar as lêndeas, ninfas e piolhos após lavagem com xampu e condicionador, colocando-as num recipiente com álcool ou vinagre.

DIFICULDADES: Para as crianças: irritação, rendimento na escola comprometido, sono e concentração prejudicada, preconceito de outras crianças ou dos adultos gerando desconforto, isolamento e vergonha.

Possíveis anemias e infecções secundárias.

Para os adultos: horror (irracional) erradicando problemas com as babás, professores, escola em geral e outras crianças.

Os professores se inibem de comunicar aos pais a questão, por receio a reação dos pais.

Alguns pais ficam irritados achando que o professor está sugerindo uma possível falta de higiene, muita das vezes por falta de conhecimento do assunto ou preconceito.

Vimos no artigo que nada disso procede.

ATENÇÃO: Use produtos farmacêuticos garantidos. Não use inseticidas, que também são nocivos ao homem.

Ferva ou enxágüe com água quente roupa de cama, pijamas, fronhas e, posteriormente, lavando e passando com ferro bem quente. A alta temperatura provoca a morte do parasito.

Limpe os pentes, escovas e o que for de uso nos cabelos, jogando água quente em seguida.

Não isole a pessoa com infestação. Trate-a e informe aos que tem contato com ela sobre a questão. Dessa forma, poderá promover uma seção coletiva de pesquisa as demais crianças para um tratamento conjunto.

Compreensão, paciência e dedicação são as principais fórmulas do tratamento, as quais muitos pais, babás e outros não têm, promovendo o piolho a vencedor.

Por Liete Oliveira.