quinta-feira, 13 de março de 2008

Páscoa como festa Pagã



Comemoração - Há muitos anos , antes da era do cristianismo, que nas festividades Pascal surgiu a introdução dos símbolos pagãos, alguns, também, ligados a chegada da primavera e a comemoração do Pessach ou Passover, que é a Páscoa judaica, considerada uma das mais importantes festas do calendário judaico e esta comemoração acontece, durante oito dias, como ponto de comemoração do êxodo dos israelitas do Egito, com a transição da escravidão para a liberdade no reinado do faraó Remesés II e relaciona ao ritual da “passagem” de Jesus da morte para vida.
O chocolate – Tem uma história antiga. Começou na cultura dos povos Maias e os Astecas, que tinham-no como sagrado tanto quanto o ouro, chegando a ser usado como sua moeda.
Os Gregos o consideravam “alimento dos deuses”, denominado de “Theobroma”, originado do nome cientifico “Theobroma cacao” batizado pelo botânico Linneu, em 1753.
Passou a ser conhecido a partir do século XVI, difundido e definido.A transformação da mistura de sementes de cacau torradas e trituradas acrescidas de água, mel e farinha ,com poder afrodisíaco e vigorante, era reservada aos governadores e soldados como licor, quando,até grande parte do tempo seu consumo era líquido. Além disso, foi tido em condição profana como algo do pecado, remédio, algo ora sagrado, ora impuro.
No século XX, o avanço tecnológico estabelece o consumo comestível no mundo inteiro, com caráter não só de presentear, mas como alimento nutritivo e repositor de energia, pelo rico teor de seu complemento.
O ovo – Por uma tradição,depois de muitos e muitos anos da era cristã, na Urânia na Idade Média e na França, a troca de ovos surgiu promovendo a motivação voltada para uma interatividade de origem pagã.A partir daí, de posse da fórmula mágica do chocolate, foi criado o ovo de chocolate, que nesse momento, veio substituir à prática de presentear que era feita com ovos de galhinha (gansa ou codorna), pintados com motivos da natureza, recebendo o nome de “pêssanka”. Por esse procedimento estar ligado a chegada da primavera.
O coelho – Dentro do contexto simbólico, a imagem do coelho associa-se a representação da felicidade e sua peculiaridade, na reprodução e fertilidade.
No antigo Egito, a Páscoa também é ressurreição e renascimento, relacionada aos ovos, que eram em diferentes coloridos, simbolizando o sol como presente de vida.
Na antiguidade, a festa pagã da Páscoa surgiu por imigrantes alemãs, na América em meados de 1700, tendo, também,essa simbologia apresentada em diferentes contextos em fábulas cridas e contadas pelo mundo à fora. Assim, conseguimos descobrir que são três os símbolos pagãos da Páscoa: o ovo, o coelho e, a Lua. Pois é, a Lua. Há a informação de sua simbologia, por ser ela que determina a data da Páscoa.
Lua – Calendário – A Páscoa permanece na mesma data? Não.A comemoração do dia da Páscoa ocorre no 1º domingo depois da Lua Cheia, no dia 21 de Março ou depois. Porém, no Concílio de Nicea em 325 a.C, a Igreja estipulou a Lua imaginária, chamada de “Lua eclesiástica”, que considera 46 dias, antes da Páscoa, a quarta-feira de cinzas e 47 dias, antes do Carnaval, período chamado de Quaresma.
Dá pra observar que essa definição não utiliza conhecimento astronômico. Entretanto, enfatiza-se que a seqüência das datas é variável, ou seja, a comemoração da Páscoa corresponde, no mínimo, em 22 de Março ou, no máximo 24 de Abril, caracterizando com isso a mobilidade do evento. Assim, em 2009 essa comemoração ocorrerá dia 12 de Abril, no entanto, o Vaticano tem autoridade para modificá-la. Liete Oliveira

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