terça-feira, 30 de dezembro de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

ENSINO - TECNOLOGIA


CIBERCULTURA

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

A evolução agrega formas variadas de acesso à diferentes situações de conhecimento. Com o advento da tecnologia, proporcionou ao homem possibilidades que só eram entendidas como de difícil e até impossível acesso.

Nesse momento, ao depararmos com a tecnologia, experimentamos vários sentimentos como: deslumbramento, curiosidade, inquietação, resistência, saudosismo, perda, satisfação, monotonia.... Compreensivelmente isso acontece levando em conta o fator psicológico, característica do ser humano, que lhe permite reagir, diferentemente, diante do “novo”. Com esse “novo” a tecnologia promoveu a cibercultura, a qual tem que ter a compreensão de uma trajetória irreversível.

No mundo contemporâneo, essa inovação tecnológica se faz presente no contexto social, atribuindo transformações na comunicação, no trabalho e no aprender. Assim, a apropriação de diferentes mídias torna-se uma condição sine qua non já em nosso mundo.

Afinal, nesse aspecto inovador, o que seria a cibercultura?

No momento as relações pessoais e todas as outras, que abrange nosso dia a dia, como: idéias, objetos, imagens e informações sejam de forma, inter ou intrapessoal, se fazem direta ou individualmente, a partir da conexão virtual, pelo auxílio da tecnologia, construindo, assim, a cibercultura. Dessa forma, poderemos considerar a cibercultura como um aglomerado de técnicas, práticas, atitudes, pensamentos e valores desenvolvidos junto a Internet, tornando-se o novo meio de comunicação, que acontece pela interconexão mundial de computadores.

Essa evolução veio, também, dar lugar ao ciberespaço como opção de espaço, para acesso de autonomia da clientela, que se constitui de diferentes pessoas, com diferentes proposições às inúmeras condições reflexivas, interpretativas, ligadas a informação.

Hoje, a educação, dentro do advento da tecnologia, contrai a associação do novo ao que já existe. No entanto, é necessário que os educadores tenham real consciência de que são outros tempos sem, contudo, entender que ao desenvolverem suas atividades, essa inovação surge como ferramenta à implementação do ensino.

A tecnologia não tem a pretensão de troca. O papel do educador permanece, observadas as transformações, dentro desse processo evolutivo, onde a educação tem desenvoltura desde o século XIX e chega ao século XXI numa difusão eficaz pelos novos meios de comunicação. Entretanto, o papel do educador permanece como construtor, formulador, norteador e mediador das inteligências coletivas na construção dos percursos de alcance a aprendizagem, que vai além do contexto da sala de aula.

O educador precisa na sua práxi, de uma reeducação de espaço resignificado, com base numa participação conjunta e interdisciplinar, remetendo a idéia de criação coletiva e interativa na ação construtora do conhecimento.

É importante que se determine, ainda, a cibercultura como a condição que caracteriza o dinamismo, interação, flexibilidade e troca sócias positivas, que funcionam como suporte ao armazenamento de informações, que surgem com a diversidade humana em intercambio complexo.

Pressupõe-se o conhecimento integrador do provisório, histórico e material, dentro de uma comunicação com múltiplas redes articulatórias de conexão e liberdade de troca, associação e significação, que converge na abordagem múltipla.

Sendo assim, é certo o impacto e resistência às inovações tecnológicas, que podem gerar o receio e inquietação. Entretanto, é preciso mobilizar o educador e todo o contexto social, a desvelar à busca permanente e consciente do desenvolvimento nessa rede complexa para que, finalmente, se alcance a integração da real posição assumida dentro dessa nova realidade contemporânea, denominada de cibercultura.

Liete Oliveira.

FÉRIAS - VOLTA ÀS AULAS


FÉRIAS - RETORNO

As férias de julho têm um significado duplo, ela atende os aspectos legitimadores na educação assim como, permite uma concessão de novo fôlego dentro dessa conjuntura educativa.

Não se apresentam na mesma expectativa das férias de final de ano. A mudança de ano dentro do contexto escolar concedida aos alunos apresenta-se em outro aspecto, mas absorvem uma mesma finalidade e desenvolvem a mais do que simples recesso. Entretanto ambas apresentam o momento de conjunção do lazer com o sentimento de que todo organismo terá em sua conjuntura a recarga ao fiel cumprimento da nova etapa que espera.

Isso acontece porque o primeiro período de aulas parou para dar lugar às férias que chegou ao seu final.

Em agosto o retorno das férias tem uma perspectiva do caminho à reta final.

“As aulas já começaram e você já esta pensando em acordar cedo, estudar e fazer tudo novamente.

Agora é colocar o relógio para despertar, reencontrar os colegas e escutar o que a professora vai ensinar".

O meio de ano leva à análise do percurso anterior as férias para o derradeiro aproveitamento, suprimento e expectativa para o novo. Esse “novo” será agregado pelo calendário ao Novo Ano, lembrando que quando o ano acabar novas férias virão, e assim como ele a proposta do retorno a estrada de mais conhecimento e acréscimos, que hora deu brecha ao lazer, descanso e reflexão para novas propostas.

Vale ressaltar a necessidade que toda a conjuntura escolar, seja dos docentes, discentes e administrativos tem desse período como “relax”. Entretanto, seria interessante visualizar que esse mesmo período de “relax” deve vir acompanhado de reflexões, idéias e posturas que venham transformar acrescentar e até modificar os aspectos necessários, desenvolvidos nesse primeiro período letivo. A educação dentro do seu contexto abraça a renovação, e assim não quer dizer que, necessariamente, períodos de férias sinalizem essa proposta, porém vale caracterizá-lo como via de oportunidade a contemplar toda a conjuntura educativa e o que nesse momento ainda é possível acrescer, suprir ou anular. Seria boa uma conscientização, em todos os aspectos, de que os trinta dias favorecem o peso do desgaste, com a certeza de que esse descanso permite, também, uma tomada de atitude, implementação para certeza de resultados positivos e de um projeto realizado.

Liete Olieira

domingo, 3 de agosto de 2008

EDUCAÇÃO ALÉM DAS "FRONTEIRAS"

PROCEDIMENTO QUASE GENERALIZADO

EDUCAÇÃO NUM PROCEDIMENTO QUASE QUE GERAL

Conseguiu-se, através de décadas, estabelecer novos e diferentes modelos de educação, implantados e realizados pelas instituições de educação, sejam públicas ou privadas, que surgem como instrumento à promoção da aplicação da educação formal, numa proposta diferente dispensando o radicalismo, posturas políticas, sociais e religiosas, que apresentam uma interferência significativa, acarretando a distorção do educar. Entretanto, as Políticas Públicas responsáveis pelas mudanças sociais, políticas e pedagógicas, não efetivam o cumprimento dessas mudanças e Leis a favor da demanda profissional, o que, conseqüentemente, recai, notoriamente, na educação.

As escolas ao surgirem como empresas, necessitam seguir as legislações específicas e gerais à atender os órgãos que as regulamentam como: JUCEPA, na regularização da firma; MTB, no âmbito trabalhista ; INSS, no previdenciário e MF, no fazendário. Acrescendo a regulamentação do contexto Pedagógico e Educacional, temos a SEDUC e órgãos afins, para o Regime Interno da Escola, Projeto Político Pedagógico e outros, dentro das requeridas exigências.

Compreensivelmente entende-se todo esse aparato formal e burocrático que envolve as escolas, sejam elas de grande ou pequeno porte. É a Lei.

Dentro da proposta visível da escola, ou seja, seu cumprimento ao funcionamento legal, o material humano profissional e de toda conjuntura empresarial, demanda a complexidade para realização de sua proposta ou filosofia em que se pauta.

Seja ela qual for, a escola, indiscriminadamente, as funções são as mesmas. Entretanto, observa-se que na escola de grande porte, vários profissionais exercem diversas funções. Na escola pequena um único profissional faz tudo. Ele é o diretor, coordenador, orientador, telefonista etc. Por outro lado, vimos hoje um advento de tantas Universidades, que dão acesso a formação profissional tão requerida e, ao mesmo tempo, omitida dos quadros de admissão profissional nas entidades escolares. Há uma tendência em fundir funções, tornando-se muito comum na Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, que exercem desempenhos distintos, porém voltados para o aluno, onde a Coordenação Pedagógica se instala numa prática descentralizada pelos atos individuais, com reflexo conjunto entre coordenação , professores, direção, e corpo administrativo, em prol do perfeito desempenho da entidade. Por outro lado a Orientação Educacional trabalha na aproximação do aluno como sujeito, dando relevância aos aspectos familiares e individuais relacionados a esses contextos. Dentro da desconsideração das diferentes atuações e suas necessidades versa, na maioria das vezes, a alegação de que essa fusão seria a visão de uma ação completa sobre o aluno, mas que deixa no ar a nuvem da economia salarial e o fazer depois, advinda do sincretismo.

A corrida as especializações e melhores condições de conhecimentos, para as atuações pedagógicas, deveriam fazer jus àqueles que para eles se direcionam com comprometimento em benefício de melhorias e transformações no universo da educação.

O conjunto da estrutura que alicerça a escola, como educação, trata de um trabalho descentralizado de equipe. Dentro do processo de atividades profissionais, no entanto, escolas transformam essa prática, mobilizando seus professores a atender numa conjuntura de mediador, expositor, planejador, promotor e coordenador por identificar substituível ou agregável a Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional. Cultivam, primeiramente, a idéia desses cargos como desempenho fiscalizador, questionador e cobrador de posturas, para realização das propostas educativas, que são coerentemente e profissionalmente inerentes a ação, que levará a alcançar suas metas certamente, dentro das posturas que todo profissional agrega pela consciência de que de posse e utilização delas é que seus objetivos serão alcançados tanto no contexto empresarial quanto pedagógico..

As necessidades de mudança na educação, conseqüentemente, requer a mobilização da qualificação do Coordenador Pedagógico e Orientador Educacional, que já é fato. Mas, por hora vimos a lamentável perda da Pedagogia para as área de Psicopedagogia, Psicologia, Magistério ou Licenciaturas. É claro que há necessidade no sistema organizacional, administrativo e pedagógico da escola, a presença desses profissionais, aos quais, não obstamos respeito excedendo suas funções. Entretanto, a visão do pedagogo ou pedagoga se engaja no perfil mais apropriado nas funções em questão. É humanamente e profissionalmente impossível que os profissionais, que somam funções, possam realizar um desempenho consciente e produtivo de qualidade. Isso enseja, o retrato da escola que, com sua lanterna com luz fraca e embaçada, foca seu compromisso e respeito proposto a assumir com a educação, ao passo que ao usar um holofote incandescente, foca a formação do sujeito com sua luz brilhante, aceitando-o, acolhendo-o e respeitando-o como sujeito social

Liete Oliveira

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ainda na Geopolítica o Conhecido Globo Terrestre

GEOPOLÍTICA - Presença Relevante no Ensino Médio

GEOPOLÍTICA - Educação Brasileira

No inicio do século XX, o cientista político sueco Rudolf Kjellén, criou o termo Geopolítica. Inspirou-se na obra Politische Geographie (Geografia Política), de 1897, de Friedrich Ratzel.

Na década de 80, a Geopolítica surge como disciplina dentro da conjuntura do panorama do ensino brasileiro. É uma disciplina das Ciências Humanas, que mescla a Teoria Política à Geografias. É possível ver, ler e ouvir, indistintamente, Geopolítica em todos os meios de comunicação, seja de que forma for. O fato é que a Geopolítica se integrou dentro dos mais diferentes níveis de ensino.

Magnoli, em 1969, afirma que Geopolítica é a “ciência que concebe o Estado como um organismo geográfico, ou como um fenômeno no espaço”.

O entendimento do panorama geográfico mundial encontra-se, intrinsecamente, ligado pela relação com o poder. Estudo esse chamado de Geopolítica, que vem ganhando espaço dentro da conjuntura acadêmica, seja qual for o nível, numa perspectiva informativa e globalizada.

Sem dúvida a compreensão do espaço no planeta, surgiu através de várias cognominações, que se apresentaram e foram se transformando, ao longo do tempo, no sentido de nortear o entendimento e envolvimento dos conhecimentos Geográficos e Históricos, que se apresentam hoje como importante base da Geopolítica.

Sendo assim, as várias formas denominadas ao entendimento da formação do planeta, agora se incorporam a Geopolítica em outro contexto, que se identifica como uma inovação na conjuntura da educação brasileira.

Segundo alguns estudiosos, é bastante comum a utilização da palavra Geopolítica de modo equivocado. Entretanto, a Geopolítica incorpora produções acadêmicas de Geografia e História, que assim a representam. Por outro lado, o certo é que Geopolítica é um método de análise que utiliza os conhecimentos da geografia física e humana, para orientar a ação política do Estado.

A presença da Geopolítica surge aos alunos pela proposta de fazê-los compreender precisamente a abordagem, pela preocupação com o conjunto formado pelo confronto, disputa, domínio, volvidos a espaço, idéias e território, assim como permitir-lhes uma visão mais ampla, não só do resultado dos conflitos e transformações mas, também, das suas repercussões no mundo onde vivem.

No contexto do mundo de hoje vimos a presença da conjuntura espacial, política, econômica, social e cultural, as quais já faziam parte dele. Porém, agora, numa reorganização vinculada à várias abordagens de acontecimentos políticos-socias-econômicos mundiais, em partes representados pela fragmentação do Leste Europeu, desagregação da URSS, expansionismo norte-americano, as questões de Guerra no Oriente e no Golfo, o conflito árabe-israelense, mudança do sistema educacional de Cuba e conflitos interéticos na África, que marcam pelo reflexo interferente e visível.

As grandes transformações que o o mundo sofreu aconteceram após a Segunda Grande Guerra. Essas transformações foram de ordem social, econômica e política. Os acontecimentos marcados no cenário internacional do pós-guerra levaram ao estudo especialmente das divergências entre populações ou Estados. Isto deu-se pela necessidade da relevância das ocorrências da metade do século XX, que caracterizam as fragmentações dos territórios e de grupos de países ligados aos interesses políticos e econômicos.

A Geopolítica, com sua presença no Ensino Médio, oportuniza maior alcance através de seus conteúdos indo ao encontro do que a educação contemporânea estabelece. Assim, para os enfoques gerados por ela, surgiram uma variedade de material pedagógico que se transcreve para Geopolítica, através dos mapas, fotografias, tabelas, gráficos e gravuras. Assim como, também, ao texto-base, associados a uma variedade de questões de vestibular, que possibilitam a reflexão e fixação dos assuntos já debatidos no ambiente da sala de aula, ampliando e possibilitando melhor mediação do professor em suas atividades, que ultrapassam a identificação contida na ferramenta didático-pedagógica já conhecida, ou seja, Globo Terrestre.

Liete Oliveira.

sábado, 7 de junho de 2008

SAIBA MAIS - Comemoração Dia dos Namorados

SAIBA MAIS

DIA DOS NAMORADOS

Itália – 14/02 – Com grande banquete.

Inglaterra – 14/02 – Cânticos Infantis com oferta de doces, balas e frutas.

Dinamarca – 14/02 – Presente com flores chamadas “floco de neves”.

EEUU – 14/02 – Troca de cartões comemorativos chamados Valentines e livros

Japão – 14/02 – Presentes com caixas de chocolate.

Brasil – 12/06 – Troca de cartões e presentes dos mais diversificados.

OS CASAMENTEIROS - São Valentim e Santo Antônio


DIA DOS NAMORADOS

DIA DOS NAMORADOS - COMEMORAÇÃO, RELAÇÃO E AMOR

O Dia dos Namorados, como comemoração afetiva e de relacionamento amoroso é secular que data de 269 a.C.

Nessa época o imperador Claudius II, proibiu a realização de casamentos no seu reino. Seu objetivo era formar um grande e poderoso exército e, dessa forma, achava que haveria maior índice de alistamento dado o fato dos jovens não se casarem. Entretanto, um bispo romano de nome Valentim, continuou a realização das cerimônias secretamente. Ao ser descoberto, o bispo foi preso e condenado à morte. As jovens passaram a jogar flores, acompanhadas de bilhetes em torno do calabouço, ratificando a permanência à crença no amor. Entre essas jovens estava a filha cega do carcereiro de Dom Valentim, que conseguiu permissão do pai para uma visita ao bispo, resultando numa ardente paixão que com efeito, devolveu-lhe a visão. O bispo ainda conseguiu escrever uma carta para a jovem, a qual finalizava: “de seu Valentim”, expressão que sufragou eras e épocas sendo usada até hoje.

A sentença foi cumprida e Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 a. C, data consagrada a São Valentim e Dia dos Namorados, acolhida em diferentes paises como EEUU, Itália, Canadá, embora em outros a comemoração seja considerada, porém, em outra data.

Em 1800, a comemoração associada com o amor romântico e de união amorosa surge e depois da Idade Média, época em que o conceito de amor romântico foi formado com manifestação de declaração manuscritas. Se instala devido a presença da decadência do casamento, pela valorização da união carnal, considerada pecado num período em que a vida espiritual celibatária era muito considerada.. A partir do século XIX, essa prática foi substituída por cartões , mensagens e troca de objetos simbólicos, representados por corações e Cúpido com asas. Em1910, surgem flores, cartões com figuras e bombons, como acréscimo às manifestações para o Dia dos Namorados.

A despeito de toda essa referência, deparamos com outras facetas que o relacionamento amoroso assumiu, navegando pelo contemporanismo à atual modernidade. Nessa viagem, vimos desde da década de 30, época em que foi cultivado o namoro imposto e ciceroneado

. A relação virtual, advinda da tecnologia, abraça ligações em semelhantes aspectos.

A relação pré determinada pelos pais, a presença de uma dama de companhia, irmão, irmã ou qualquer outro parente e desconsiderada idade, nessa relação, fazem parte de um passado que agora da lugar a tecnologia através da Internet com MSN, e-mail e outros aplicativos. Promove a relação distante, evidenciadamente fria com calor, apenas, da energia virtual traduzida pela tomada do computador. Isso provoca a relação sem comprometimento revertida para de amizade pelo contato diferenciado. Entretanto, é vista a semelhança pela distância, falta de aconchego, sensações (beijos, abraços e “amassos” tão conhecidos), que remetem a relação caracterizada pela aproximação determinada, impossibilidade de contato caloroso, tempo estabelecido e outras que todos dessa época se defrontaram. E hoje, com o advento da tecnologia como evolução, possibilita a comparação nessa conotação distante. A diferença é que hoje as pessoas se propõe, se decidem a absorção desse comportamento enquanto que, anteriormente, ela era uma situação imposta e exigida pelos pais.

No Brasil, trazida pelos portugueses, a data é comemorada em 12 de junho por se anteceder ao dia de Santo Antonio, cognominado de santo casamenteiro, fama que lhe rendeu pelas suas pregações sobre a importância da família.

Em 1949, o publicitário João Dória, na época Agência Standard Propaganda, extinta pela loja Clipper, iniciou a campanha de propaganda para melhorar as vendas de junho e, assim, deu ênfase a data especial para unificar os casais apaixonados, associando a isso a comercialização de flores, cartões, bombons e uma infinidade de opções para justificar o amor acrescentando o lucro do comércio

A cultura amorosa é representada por sentimento e é mundial, dispensando conotação de raça, idade, condição social, escolaridade e preconceito de gênero. Entretanto, o envolvimento e comprometimento vai muito além da frase “Te amo” . As propostas decisivas de união amorosa se envolvem acima da decisão calorosa do ficar junto. Sendo assim, é incontestável a aproximação dispensando o virtual, permitindo a presença com a segurança da absorção de reais e conscientes caricias, a profundidade do olhar, sem dispensar o respeito por si próprio, e pelo companheiro para o alcance a um convívio saudável e de acréscimo em todos os sentidos, que irão reverter momentos de alegria e felicidade.

Passadas as eras e décadas, superadas as formalidades e exigências, transpostas as condições e formas, o amor sempre será o mesmo e sempre precisará de cuidados ao ser administrado, para que não se resuma, apenas, ao “Dia dos Namorados”.

Liete Oliveira

segunda-feira, 2 de junho de 2008

FIQUE INFORMADO


Localização- Texas nos Estados Unidos

Dados gerais

Fundado em 1838 Incorporado em 1852

Localização

27° 44' 34" N 97° 24' 7" W27° 44' 34" N 97° 24' 7

Condado Condado de Nueces Estado Texas

Tipo de localidade

Cidade

Características geográficas

Área 1 192 km²

- água 791,5 km²

População (2000) 277 454 hab. (233 hab./km²)

Códigos

Sítio web www.ci.corpus-christi.tx.us

COMEMORAÇÃO EM OUTRO CONTEXTO

CORPUS CHRISTI EM OUTRO CONTEXTO


É interessante ao pesquisarmos as interligações, que se destacam dentro do assunto e aguça nossa curiosidade.

Primeiramente vimos a solenidade religiosa de Corpus Christi no mundo inteiro. Depois, a festa de conotação pagã associada a religiosa e uma cidade, nos Estados Unidos, com esse nome.

A cidade recebeu o nome de Corpus Christi por ter sido descoberta em 1519, justamente no dia da festa em homenagem ao dia de Corpus Christi.

O explorador espanhol Alonzo Alvarez de Pineda, descobriu a baia tropical que hoje é a Costa Sul do Texas, e que tomou o nome de Corpus Christi. Porém, a história para destaque de Corpus Christi, iniciou realmente em 1838, como uma fronteira tradingpost (produção e exposição de produtos), pelo Coronel Hary Lawrence Kinney, colonizador aventureiro e empresário, que através de seu pequeno assentamento de Kinney’s Ranch, promoveu a legalização da cidade.

Em 1845, o General Zachary Taylor, dos Estados Unidos, montou seu acampamento com tropas para a guerra com o México. Consequentemente, após um ano, estabeleceu o carimbo de obrigatoriedade para registro de Corpus Christi e foi incorporada em 1852.

Entre outras situações a cidade teve um sistema organizacional com um governo de prefeito, oito membros do conselho da cidade e um gerente. O gerente funciona como diretor executivo da cidade pela realização de operações, manipulação política e dirigida ao município.

Nesse percurso de desenvolvimento, Corpus Christi, desde 1983, vem operando em esferas políticas, permitindo maior e mais atribuições políticas e de cidadania.

Portadora de uma infra-estrutura de planejamento invejável, oferece serviços à comunidade como: trabalho, saúde, escola, lazer, cultura e inclusão social.

A cidade atende a um desenvolvimento econômico-financeiro, com uma administração que reverte a renda fiscal para contribuição da cidade como um todo. Desenvolve a manutenção das prioridades no que diz respeito à segurança pública, com agilização da policia e bombeiros, com pequeno índice de criminalidade, numa dinâmica state-of-the-art, isto é, estado da arte, que é o mais elevado nível de desenvolvimento, como de um dispositivo, técnica, científica ou de campo, realizados num determinado momento, geralmente como resultado de métodos modernos.

A cidade se esforça pelo trabalho de seus departamentos, atualizando-se, remanejando e solucionando problemas para sua população de 275.000 habitantes, no Condado de Neuces. Sua priori é a constante preocupação e esforço, em dar continuidade ao que já está incorporado, finalizando os projetos e obras. Dá importância, também, as necessidades que são implantadas, num reconhecimento globalizado à atender o chate, “povo”, com sua meta de excelência ao atendimento do público, moradores e visitantes. Entretanto, também tem um compromisso com as atividades recreativas e culturais

Corpus Christi, é uma cidade que priorisa manter sua comunidade segura e, constantemente, se esforça para uma melhora contínua. Seus programas e serviços que presta aos moradores e turistas, surge com uma real importância como atendimento a clientela.

Como citado, anteriormente, a cidade tem sua estrutura organizacional com meta a liderar, nacionalmente, a excelência do serviço público.


“The planning of the structure of the city of Corpus Christi for the progress of its people is undisputed”.


Liete Oliveira

ELEVAÇÂO DA SANTISSIMA EUCARISTIA

SAIBA MAIS

SAIBA MAIS

  • Até hoje se conservam os corporais onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa em Orvieto e também, se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue;
  • Nas Igrejas Gregas a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os últimos da Galicia, Calábria e Sicília;
  • A festa foi aceita em Cologne em 1306
  • Adaptada em Worms em 1315;
  • Em Strasburg em 1316;
  • Na Inglaterra e Bélgica 1320
  • Nos estados Unidos em 1325

INFORMES

Sites pesquisados

Site: Atibaiamania
http://www.atibaiamania.com.br/festas/corpus2002.htm

Site: ANotícia
http://an.uol.com.br/ancapital/2002/mai/31/

Paróquia Nossa Senhora de Loreto
http://www.loreto.org.br/mai_corpus.as

Site: Entre Redes
http://www.entreredes.org.br/index.php?op=conteudo&wcodigo=12500

Site ouropreto.com.br
http://www.ouropreto.com.br/NOTICIAS.ASP?cod=950

Rádio Vaticano
http://www.vaticanradio.org/portuguese/brasarchi/2001/RV24/01_24_35.htm

Revista 30Dias
http://www.30giorni.it/br/articolo.asp?id=1358

Fonte: site Terra Brasileira
http://www.terrabrasileira.net

ACI Digital
http://www.acidigital.com/fiestas/eucaristia/historia.htm

RELIGIÃO NA ARTE

O MISTO: PAGÃO E CRISTÃO

ARTE E RELIGIÃO


Associa-se a festa da comemoração de Corpus Christi a confecção de tapetes de rua, que se apresenta como uma mágica manifestação popular, como forma de homenagear esse dia.

A arte de enfeitar as ruas surgiu no Brasil, na cidade de Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais. As Paróquias de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Pilar, Santa Efigênia e Cristo Rei se unem na celebração com suas ruas ornamentadas.

Para essa decoração, são usados vários materiais como serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns acessórios como tampinhas de garrafas, folhas, flores etc. Tudo isso agregado representam frases, dizeres e figuras simbolizando os temas eucarísticos.

Se apresentam como verdadeira obra de arte, pelas quais a procissão segue, juntamente com os fiéis, numa verdadeira festa, a qual poder-se-ia dizer que apresenta um misto de contexto religioso e profano.

Transforma-se em atração turística, pela cidade apresentar um aspecto do período colonial, com arquitetura conservada, que se destaca como patrimônio histórico da humanidade.

Observa-se uma variada decoração que, em sua menor medida, atinge 850km, representada por histórias religiosas, contadas em blocos, em temas escolhidos para as obras e em forma de passadeira. Ou, ainda como quadros dispostos em variedades de materiais, tamanhos e cores.

Foi uma prática trazida pelos portugueses, que praticamente desapareceu de Portugal, local de origem, sendo mantida no Açores e foi levada a Florianópolis, através dos imigrantes açoriano,.na qual mantêm a tradição da confecção de tapetes de ruas.

Lá, a confecção dos tapetes utiliza os materiais comuns, como serragem e areia. O diferencial se prende a criatividade do que é podado nas árvores da Universidade Federal de Santa Catarina, (UFSC) e flores vermelhas com rosas brancas, também utilizadas para o trabalho..

Nesse trabalho artesanal dos tapetes, a Irmandade do Divino Espírito Santo, colabora na ornamentação de 1.5km de ruas para a procissão.

Na região Norte, no Estado do Pará, precisamente no Município de Capanema, há 32anos, acontece uma das maiores comemorações de Corpus Christi, que reúne, segundo as estatísticas, em torno de 20 mil fiéis.

O tapete é confeccionado na extensão de um mil e trezentos metros, com material mais diversificado possível, pelo trabalho de jovens, adultos e crianças, que se juntam para a confecção e elaboração dos temas religiosos para essa ornamentação.

Na igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, é realizada a missa pelo dia de Corpus Christi, pelo atual frei Gilson Baldez, com a presença do bispo da Diocese de Castanhal-PA, Dom Carlos Vezilletti, sendo esse ano abordado o tema: “A eucaristia alimenta a comunhão da Igreja”. Este ano, devido o clima de forte calor, os organizadores, ao contrário do ano passado, decidiram que a procissão seria após a realização da missa, o que recebeu total apoio da população.

Foram usados na ornamentação das ruas, para a procissão este ano, 15 toneladas de serragem, uma tonelada de cal, 400 k de areia branca, 400 lts. de tinta, 500k de tinta em pó, 500 tampinhas de refrigerante e 800 cascas de ovos.

O povo ressalta a festividade, entretanto, com a conotação religiosa, numa importante frase de uma fiel ...”O mais bonito de tudo é a fé do povo que caminha rezando junto”. Creuza Oliveira, 52 anos, moradora da cidade de Castanhal, mas que se faz presente todos os anos nesse dia em Capanema.

Apesar de ser um acontecimento de clima tranqüilo, sem nunca ter acontecido nada de desagradável, 15 homens da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré, Belém-PA e o efetivo de 20 homens da BPM-PA – Batalhão da Policia Militar, estiveram dando apoio no Município. Segundo a organização, mesmo com a presença de um numero significativo de pessoas, não ensejou nem um fato conflitante e sim a presença da calma tradicional.

São inúmeros os romeiros que levantam testemunhos de suas graças alcançadas ou pelas suas presenças pelo ato de fé.

A comemoração acontece desde frei Hermes Recanatti, que era o pároco da igreja e permanece até hoje com o frei Gilson Baldez, que na oportunidade ressaltou: “...a intenção do tema deste ano é demonstrar o entendimento da Eucaristia. Esse pão, repartido em nossos altares, quando dela participamos com humildade a fé e a consciência do centurião do Evangelho que disse: {“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo”}. Precisamos viver isso em nosso dia-a-dia”.

Essa comemoração é de repercussão muito grande na região, programada na Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e, a cada ano, ganha mais ênfase.

Destacamos ainda:

  • Santana de Parnaíba – SP

Ornamenta uma extensão de 850 mt., com seus tapetes dispostos pelas

principais ruas do Centro Histórico, sendo uma das maiores do Estado de São

Paulo, que reúne um grande número de fiéis de outros Municípios próximos

atraídos pela festividade.

  • Balsamo – SP

Trabalha 850mt., com os temas que a população envolve crianças, jovens e adultos utilizando serragem tingida, pó de café, tampinhas de refrigerante encapadas com papel laminado, casca de ovo triturada, tecidos, rendas e flores para confecção artesanal das ruas.

  • Matão – SP

A Av. 7 de Setembro até as proximidades da Igreja do Bom Jesus, inicia a ornamentação utilizando diversas toneladas de material diversificado, inclusive vidro moído, proporcionando um visual espetacular de arte e religiosidade.

A festa é realizada fora da data considerada em calendário comum, elegendo o

dia 7 de junho, todos os anos, onde organizam o Centro com uma grande

estrutura cidade, para receber turistas e visitantes por já ter se tornado uma

atração turística em sua 59ª edição.

São exploradas vendas de comida típica, feira, artesanato, exposições e espaço

para apresentação de artistas e músicos.

  • Caçapava – SP

Utiliza 3 km de ruas para ornamentação com decoração magnífica para a procissão do Santíssimo Sacramento.

A cidade é envolvida pelo clima de festa e oportunidade de aclamação, não só pelo fervor da fé mas, também, pela arte.

● Castelo – ES

Lá são utilizados mil e duzentos metros de ruas compostas por quadros, onde um

deles apresenta uma mensagem aos visitantes. É um trabalho realizado com os

materiais, já costumeiros nessa prática, que tem 60 mil pessoas envolvidas além

de 500 voluntários

A ornamentação prende-se ao tema de solidariedade e ao Cordeiro de Deus.

● Rodeio – SC

Apresenta sua festa a cerca de 100 anos, precisamente desde a chegada dos

primeiros imigrantes italianos católicos,que colonizaram a região.

É uma das festas mais tradicionais do Médio vale usando, também, além dos

materiais já citados e conhecidos, o isopor e materiais reciclados pelos fiéis para

essa ornamentação.

A festa em Rodeio se caracteriza por ser uma atividade que passa de pai para filho,

com a relevância do sentido de compromisso que o povo cultiva para realização

dessa arte.

Cada uma dentro das proporções e exuberância, utilizando quase que os mesmos tipos de materiais, dentro do espírito de arte e fé. .Ainda podemos citar a mesma comemoração em Cabo Frio-RJ, Atibaia-SP, São José do Rio Preto-SP, Potirendaba-SP, Mirassol-SP, Búzios-RJ e outras.

Texto de Liete Oliveira

CORPUS CHRISTI - A FÉ

COMEMORAÇÂO RELIGIOSA DE CORPUS CHRISTI

CORPUS CHRISTI

A comemoração cristã, de quinta-feira, após o domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece após o domingo de Pentecostes, é denominada Corpus Christi, do latim Corpo de Cristo, a qual a Igreja realiza, associada a uma procissão, que celebra a presença substancial de Cristo na Eucaristia. Ela atende o Art 944 do Código Canônico, que determina ao Bispo promovê-la, onde for possível, dentro de um contexto público, pela procissão, como testemunho do povo à veneração da Santíssima Eucaristia. Na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, há uma exigência, pelo Art. 395, da presença do Bispo nesse ato, e sua ausência só será justificada por uma causa justa.

A procissão de Corpus Christi, acontece posterior a missa, que conta com a presença dos católicos que tem um significado pelo comparecimento, obrigatório, na forma que for estabelecida pela Conferência Episcopal do país.

A comemoração de Corpus Christi começou desde o século XV, em Roma, com o Papa Nicolau XV , período de 1447 a 1455, com a procissão que sai de São João de Latrão até Santa Maria Maior. Atualmente o local é Via Merulana, que por motivos de obras do retilíneo ao pontificado de Gregório XIII, só teve condições de acesso a partir de 1575.

A procissão, durante três séculos, teve por costume sua trajetória guiada pelos Papas, a partir de 1870. Com a tomada de Roma caiu em desuso, o qual foi retomado pelo Papa João Paulo II, em 1979.

Na Alemanha, acontece desde o século XVIII, quando a Igreja Católica sentiu a necessidade de enfatizar a real presença do “Cristo todo” no pão sagrado.

Em Lieja, na Bélgica, no fim do século XVIII, aconteceu o Movimento Eucarístico cujo o centro foi a Albadia de Cornillon, fundada em 1124, pelo Bispo de Lieja.

O resultado desse Movimento foi a implantação de vários costumes eucarísticos como: exposição e Benção do Santíssimo Sacramento, uso do sino na Missa, por hora da elevação, e a festa de Corpus Christi.

A festa de Corpus Christi foi propiciada pela priora de Abadia, Santa Juliana de Mont Cornillon, que, na época, foi considerada enviada por Deus para promover essa realização. Ela nasceu em Retines, perto de Lieja, Bélgica, em 1193. Ficou órfã quando pequena e educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu fez sua profissão de religiosa e, mais tarde, tornou-se superiora dessa comunidade.

Santa Juliana, desde jovem, tinha grande veneração ao Santíssimo Sacramento e nutria a esperança de que ainda houvesse uma festa especial em sua homenagem. Nesse época, ela passou a ter visões da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra. Para ela isso significava a ausência da solenidade tão desejada. Assim, Juliana comunicou a suas visões a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja.

O bispo ficou impressionado e por nessa época os bispos terem direito de ordenar festas para suas dioceses é que 1246, evocou um sínodo para ordenar que a celebração fosse feita no ano seguinte.

Dom Roberto não viveu para ver sua determinação realizada, pois morreu em 16 de outubro de 1246.

A festa foi realizada pela primeira vez no ano seguinte , na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade.

Além de Dom Roberto, as visões foram de conhecimento do douto Domenico Hugh, mais tarde núncio pontifício dos Paises Baixos e, Jacques Pantaleon que,e nessa época, era arquidiácono e posteriormente, Papa Urbano IV.

O então Papa, por hora da efetivação da comemoração, ordenou a escritura de um ofício e nessa ocasião transformou-se em decreto, que se encontra preservado em Binterim junto com algumas partes do ofício. (Denkwurdigkeiton .V.I, 276). O bispo alemão conheceu os costumes e o instalou por toda a atual Alemanha.

Santa Juliana de Mont Cornillon, morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villieres, porém com seu desejo alcançado e certa de sua propagação definitiva.

O Papa Urbano IV, nessa época, tinha sua corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma, próximo a localidade chamada Bolsena onde aconteceu o milagre por volta de 1263 a 1264, chamado Milagre de Bolsena. Se apresentou pelo acontecido a um padre que tinha dúvida de que a Consagração fosse real e durante uma Missa, no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual o corporal foi se imergindo e, assim, tornou-se uma relíquia levada em 19 de junho de 1264, em procissão em Orvieto.

Por esse prodígio, o santo Padre, aceitou as petições de vários bispos e fez com que se estendesse a festa de Corpus Christi a toda a Igreja através da bula “Transiturus” de 8 de setembro do mesmo ano, fixando a quinta-feira apos as oitavas de Pentecostes, permitindo indulgências a todos os que participassem do ofício e assistissem da Santa Missa.

Segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV, encarregou um ofício a “Liturgia das Horas” a São Boa-ventura e São Tomaz de Aquino e quando o mesmo realizava sua leitura, em voz alta, São Boa-ventura ao mesmo tempo colocava em pedaços seu oficio.

Os decretos não falam da questão adotada de indulgência nas procissões. Entretanto, foram aplicadas pelo Papa Martinho V e Eugênio IV, as quais se apresentaram muito comuns a partir do século XIV.

O Papa Urbano IV, morreu em 2 de outubro de 1264, e sua morte provocou a difusão da festa, mas por outro lado, o Papa Clemente V encarregou-se do assunto levando-o ao Concílio Geral de Viena, em 1311, mas, só em 1317 é que é promulgada a recopilação das leis, por João XXII e, assim, a festa é assegurada a toda a Igreja.

O Concílio de Trento, finalmente, declara a introdução do costume na Igreja de Deus, determinando a festividade todos os anos com a veneração a solenidade, levando o Santíssimo na procissão às ruas pela conotação pública, reverenciando honorificamente a expressão da gratidão cristã, à memória inefável e verdadeira, ao benefício sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

No Brasil, a festa foi introduzida pelos portugueses, seguramente pelo Padre Manoel da Nóbrega, em 1549, na Bahia, pela carta que informava: “Outra procissão se faz dia de Corpus Christi, muito solene, em que jogou toda a artilharia que estava na cerca, às ruas muito enramadas, houve danças e invenções à maneira de Portugal”. (Cartas do Brasil, 86, Rio de Janeiro, 1931).

Assim, mostrava-se uma reprodução já que as procissões portuguesas eram esplendorosas com participação de tropas, fidalgos, cavaleiros, andores, danças e cantos. Os oficiais de gala cercavam a imagem de São Jorge, padroeiro de Portugal, que seguiam a procissão acomodada em um cavalo.

Passou a ser também, em nosso país, uma comemoração incorporada aos costumes: religioso e pagão.

Liete Oliveira

sábado, 24 de maio de 2008

EVOLUÇÃO VISUAL



EVOLUÇÃO DO HOMEM

ASPECTO DA EVOLUÇÃO DO HOMEM

Desde o início dos tempos, o homem se perguntou como surgiu a vida em nosso planeta, o que deu origem à diversas interpretações, encontradas em histórias tradicionais e em variedade de livros, fosse da disputa do controle do mundo pelos “deuses”. As duas versões encontradas no 1º Livro bíblico, o Gêneses, do século XVI, com a 1ª criação simultânea da vida. A segunda, a criação, primeiramente, de Adão em seguida Eva. Pelo periódico princípio do sistema cósmico Budista do caos. Pela perpetuação da espécie com a Arca de Noé e, ainda, a da Bíblia “...criação à imagem e semelhança”. Desenvolvemos um breve histórico dispensando a polêmica da origem humana, considerando que, cientificamente, a origem do homem seria a adaptação dos macacos primitivos, que com a mudança do clima, provocou transformações no mundo, obrigando-os a mudanças. Assim, alguns começaram a ficar mais tempo no chão em busca de alimentos e restos de animais e outros, a ficar de pé para um olhar de observação acima de vegetações, que lhe permitiam as mãos livres para outras tarefas.

Esse período se divide em Mioceno e Plioceno. Época que caracteriza o grande desenvolvimento dos antropóides e o surgimento dos primeiros hominídeos. Essas mudanças causam um estímulo a cooperação, comunicação e aperfeiçoamento da inteligência, propiciando a evolução.

Os processos evolutivos constatados, através de estudo dos fosseis de crânios, mostram a variedade de acentuadas mudanças no sistema ósseo craniano, identificando a composição desse sistema à relação da fala.

Poder-se-ia dizer que a fala foi um acidente na evolução humana, formada a partir de um potencial genético, através do cérebro evoluído com a transformação pelo tempo.

As falas diferenciadas certamente se apresentam no momento do educador, num sistema progressivo desde o ensino infantil, até o processo diversificado no universo educacional.

Através da pesquisa, pela soma de conhecimentos referentes ao tema, é possível que o educador venha a ter esse momento facilitado, colaborando a iniciativa de possíveis resoluções aos direcionamentos diante dessa questão.

Nas considerações das origens antropológicas fono-articulatórias, sabe-se que, o Homem de Neanderthal não deixou descendentes e era muito menos capacitado para a fala. Por outro lado, nosso ancestral de Cro-Magnon, apesar de um crânio menor, já apresentava uma redução do lobo occipital e um aumento dos lobos: temporal, parietal e frontal, o que lhe possibilitaria a elaboração da fala.

É possível que os primeiros ancestrais do homem tenham emitido, apenas, sons de soluço, arroto, choro, grito, espirro, tosse, gemido, grunhido e vocalização indiscriminadamente.

Criada uma relação, acredita-se que o Australopithecus africanus, nosso ancestral Plioceno, é que conseguiu uma expressão, igualmente a citada acima, pela associação de gesticulações e observações da expressão facial de seus semelhantes, identificando os tipos de choro diferentes como de fome, sono e desconforto variados, tal como a mãe pode fazer com seu bebê de um a seis meses de idade, em fase de vocalização, em entonação variada.

Os cientistas Lieberman e Laitman, através de estudos de 1975 a 1986, mostram que para a produção da fala, é preciso que a laringe tenha determinada conformação, assim como o canal supralaríngeo, boca, lábios, língua e as fossas nasais. A capacidade da função desses órgãos está ligada a posição do crânio e da mandíbula. Para isso, é necessário tamanho e função normais dos lobos frontal, pariental e temporal à esquerda, que crescem em relação ao lobo occiptal.

Tanto nos antropóides adultos como no recém-nascido, é impossível a fala pela localização alta da laringe. Essa posição elevada da 1ª, 2 e 3ª vértebras cervicais e a base do crânio achatada, possibilita, apenas, que o indivíduo respire e engula ao mesmo tempo. Consequentemente, fica clara a impossibilidade em todos os mamíferos e crianças de dezoito a vinte e quatro meses, modulação de sons vocálicos pelos lábios, boca e língua articulada.

Por tudo isso, Laitman deduziu que nem Australopithecus nem Homo habilis, poderiam articular a fala. Daí, achar que o Homo erectus poderia ter articulado uma fala rudimentar, acreditando assim que, essa deve ter aparecido de forma muito mais limitada que a nossa, a partir de 300.000 a 400.000 anos antes do nosso tempo.

A capacidade que temos, hoje, para a fala, já era possuída pelo Homo sapiens, quanto seus predecessores imediatos, há 500.000 mil anos atrás. O Homo sapiens neandertalenses, de crânio semelhante ao de um recém-nascido atual, com suas restrições e impossibilidades de emitir as vogais “a, e, i, u” e as consoantes “g e k”, provavelmente poderiam pronunciar as labiais e linguodentais “p, t, b, d” e sibilares “s e z”. Com isso, pode-se dizer que, mesmo com as restrições, já possuía uma formação de altura craniana complexa, a qual permitia uma paralinguagem gestual e através de gritos.

Por volta dessa época ou a um milhão de anos antes do Plioceno, surge o Homo erectus e o Homo erectus pekinensis, que eram caçadores com cultura de tradições acheleuana. Aqueles que manuseavam instrumentos cortantes e o fogo. Isso, leva a crer que eram indivíduos à transmitir e receber ensinamentos com um cérebro apto a interpretar e produzir balbucios.

Os gorilas, mesmo com o crânio maior do que os dos macacos, tem um sistema de comunicação fechado. São mais de uma dezena de sons emitidos, para importância de manutenção vegetativa.

O histórico da espécie, através de transformações encontradas na evolução do crânio humano, mostra que o sistema aberto permitiu e possibilitou o desenvolvimento da fala.

Essa é a função biológica do ser humano que emite a voz, decorrente da fonação que resulta na fala e linguagem. A voz humana depende da função normal da laringe e da ressonância, que ocorre na cavidade orofaríngea. A fala é a vibração das cordas vocais, que são constituídas por nervos do ponto de vista motor, como fibras provenientes dos núcleos ambíguos situados bilateralmente no bulbo: um a esquerda e o outro a direita.

A musculatura da mastigação, que envolve um mecanismo complexo e interessante, provoca influência através dos comandos recebidos dos núcleos, pontinos e bulbares, áreas remotas, fibras, revestimento que atua no neuro-eixo, para baixo, que tornarão os movimentos da mandíbula mais eficientes, seguido dos lábios por coordenação indireta das vias cerebelares, que apresentam habilidade e coordenação adequada para articular a fala.

Simultaneamente, esse processo aumenta, paulatinamente, com áreas corticiais, com formação lobotemporal e frontal, para se conectarem com as possíveis áreas motoras. E, dentro da desenvoltura desse processo, observa-se paralelamente a manutenção cerebelar, para garantirem a coordenação adequada.

O cérebro humano tem que ser anátomo-funcionalmente normal, para o desenvolvimento da fala-linguagem. O sistema anatômico cerebral mostra aspectos variados, sob várias denominações, inclusive de seus descobridores, onde uma entre áreas e hemisférios, é a área de Broca, que a partir de pesquisas do francês Pierre Paul Broca, surge em 1861. A descoberta e a confirmação de que ela seria responsável pela expressão da fala, levou a homenagear o cientista denominando-a de área de Broca.

O homem como nasce não se basta, precisa de interagir com o que lhe rodeia. Desse modo, a comunicação é uma forma que lhe revela, pelo pensamento e linguagem, diferentes situações ao que sentem e percebem na natureza e sociedade.

Liete Oliveira

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PORQUE DROGAS!? VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU?





Drogas

DROGAS - SEMPRE ALERTA


Darwin em 1859, com sua publicação “A Origem da Espécie”, em sua teoria da evolução humana destaca os aspectos que, através de décadas, apresenta continuidade nessa evolução.

Esse assunto foi muito debatido por seus efeitos culturais e sociais.

Os primeiros desenvolvimentos apresentados na vida não são muito claros. Como conseqüência as divergências se dividem em algumas propostas cientificas. Nesse debate chegou-se, pelas pesquisas, a revelação de que todos os seres vivos têm sua descendência em um ancestral comum, ou a um pool genético ancestral. A isso acrescenta-se eventos, espécies em extinção, distribuição geográfica, adaptação, diversidades e uma série de elementos que configuram respostas hierárquicas na evolução.

As variações observadas não se referem, apenas, a questão biológica, haja visto vir dela todo o segmento evolutivo genético, populacional, mudanças que se relacionam aos mecanismos no mundo.

Essa pesquisa oportuniza defender, também, os estudos que nessa evolução são cada vez mais destacadas as relações, justificativas e informações compatíveis às atitudes de comportamento e saúde, aos fatores genéticos hereditários. Sendo assim, retoma-se a discussão, já editada, sobre a preocupação, acompanhamento e apoio da família, primeiramente, e da escola como unidade complementar na educação do sujeito, a fim de promover a dissipação de dúvidas, através de esclarecimentos e afetividades, itens de sustentação de base na relação social.

A evolução humana, além das características biológicas, apresenta, também, relações ao meio, num contexto harmonioso envolvendo todos os aspectos da formação do organismo.

Uma vida saudável está ligada a hábitos de higiene, alimentação saudável e atitudes dentro do processo externo, que norteia e influenciam no pensamento, comportamento solidários e amigáveis.

O núcleo familiar, como primeiro e principal ambiente formador da orientação, compreensão e discussão num âmbito amoroso e amigável, se compromete a esclarecimentos dos temas educativos e sociais aos seus componentes.

Há algum tempo as drogas são um tema gerador de discussão, que cada vez mais se avoluma e que se apresentam, desde os primórdios da civilização, em todas as culturas de várias formas: em rituais, costumes, lazer e medicamentosa.

A sociedade, naquele momento, tinha as drogas como componente natural e de efeitos saudáveis, para vir, também, a se transformar depois em produto prejudicial e conflitante.

Na atualidade vimos as drogas acumulando, junto a outras utilidades, uma representação dúbia de refúgio e enriquecimento, onde os usuários são levados a decadência mental e moral, violências e outras. O “negociante,” num enriquecimento infame e status ilícito.

O uso de drogas se evidencia em qualquer indivíduo, não respeitando classe social, sexo, crença, etnia e escolaridade. Ocorre em faixa etárias diferentes e por diferentes justificativas. Entretanto, as pesquisas demonstram que a confiança nas drogas acontece, em maior estatística, na pré-adolescência e em adolescentes que nesse estágio se defrontam com alterações psico-biológicas, surgindo a insegurança para transpor essa transição. Nessa etapa da evolução humana, com inúmeras transformações e com dificuldades de inteiração e compreensão, as pessoas ficam suscetíveis as influências que afetam os jovens, muitas vezes, com questões imensuráveis. Assim, as incertezas devem ser discutidas e as dúvidas esclarecidas com os pais, responsáveis e educadores, que devem estar preparados a auxiliar o jovem em transpor suas duvidas, medos e anseios.

Quando elege-se o núcleo familiar patrono da segurança do sucesso dos jovens, é pelo simbolismo do significado da relação que para alguns, por algum motivo, delegam a outra instância sua prática única de educar seus filhos.

A troca de idéia em condições questionáveis, revela aquilo por que estão passando e, nesse aspecto. não trará benefício nem compreensão, Será uma troca de dúvidas e anseios.

As drogas se relacionam a vulnerabilidade e estado de fraqueza nas resoluções de momentos difíceis ou, em algumas vezes, por relação de interessados ou usuários que induzem o consumo.

No inicio acontece por uma experiência e pela indução bandida. E, assim, acontece o primeiro passo ao desencadeamento do prejuízo do organismo e de toda a conjuntura pessoal.

Dessa forma, a estrutura familiar é o ambiente onde são absorvidos e descartados os comportamentos saudáveis ou não, que dependem da proximidade na relação de convívio, que enseja os tendenciamentos e práticas não salutares.

Nesse contexto o núcleo familiar e a escola, se apresentam como instrumento de exemplo, amor e segurança na relação transparente, harmoniosa e afetiva ao cumprimento do seu papel conjunto, entrelaçando família e escola.

Acreditamos um estado de alerta a todos os questionamentos, oriundos do contexto social, mas, que retoma à família e a escola como porto seguro, a dirimir e alimentar todas as insatisfações, projetos e realizações para edificação do sujeito social.

Liete Oliveira.