quinta-feira, 15 de maio de 2008

Drogas

DROGAS - SEMPRE ALERTA


Darwin em 1859, com sua publicação “A Origem da Espécie”, em sua teoria da evolução humana destaca os aspectos que, através de décadas, apresenta continuidade nessa evolução.

Esse assunto foi muito debatido por seus efeitos culturais e sociais.

Os primeiros desenvolvimentos apresentados na vida não são muito claros. Como conseqüência as divergências se dividem em algumas propostas cientificas. Nesse debate chegou-se, pelas pesquisas, a revelação de que todos os seres vivos têm sua descendência em um ancestral comum, ou a um pool genético ancestral. A isso acrescenta-se eventos, espécies em extinção, distribuição geográfica, adaptação, diversidades e uma série de elementos que configuram respostas hierárquicas na evolução.

As variações observadas não se referem, apenas, a questão biológica, haja visto vir dela todo o segmento evolutivo genético, populacional, mudanças que se relacionam aos mecanismos no mundo.

Essa pesquisa oportuniza defender, também, os estudos que nessa evolução são cada vez mais destacadas as relações, justificativas e informações compatíveis às atitudes de comportamento e saúde, aos fatores genéticos hereditários. Sendo assim, retoma-se a discussão, já editada, sobre a preocupação, acompanhamento e apoio da família, primeiramente, e da escola como unidade complementar na educação do sujeito, a fim de promover a dissipação de dúvidas, através de esclarecimentos e afetividades, itens de sustentação de base na relação social.

A evolução humana, além das características biológicas, apresenta, também, relações ao meio, num contexto harmonioso envolvendo todos os aspectos da formação do organismo.

Uma vida saudável está ligada a hábitos de higiene, alimentação saudável e atitudes dentro do processo externo, que norteia e influenciam no pensamento, comportamento solidários e amigáveis.

O núcleo familiar, como primeiro e principal ambiente formador da orientação, compreensão e discussão num âmbito amoroso e amigável, se compromete a esclarecimentos dos temas educativos e sociais aos seus componentes.

Há algum tempo as drogas são um tema gerador de discussão, que cada vez mais se avoluma e que se apresentam, desde os primórdios da civilização, em todas as culturas de várias formas: em rituais, costumes, lazer e medicamentosa.

A sociedade, naquele momento, tinha as drogas como componente natural e de efeitos saudáveis, para vir, também, a se transformar depois em produto prejudicial e conflitante.

Na atualidade vimos as drogas acumulando, junto a outras utilidades, uma representação dúbia de refúgio e enriquecimento, onde os usuários são levados a decadência mental e moral, violências e outras. O “negociante,” num enriquecimento infame e status ilícito.

O uso de drogas se evidencia em qualquer indivíduo, não respeitando classe social, sexo, crença, etnia e escolaridade. Ocorre em faixa etárias diferentes e por diferentes justificativas. Entretanto, as pesquisas demonstram que a confiança nas drogas acontece, em maior estatística, na pré-adolescência e em adolescentes que nesse estágio se defrontam com alterações psico-biológicas, surgindo a insegurança para transpor essa transição. Nessa etapa da evolução humana, com inúmeras transformações e com dificuldades de inteiração e compreensão, as pessoas ficam suscetíveis as influências que afetam os jovens, muitas vezes, com questões imensuráveis. Assim, as incertezas devem ser discutidas e as dúvidas esclarecidas com os pais, responsáveis e educadores, que devem estar preparados a auxiliar o jovem em transpor suas duvidas, medos e anseios.

Quando elege-se o núcleo familiar patrono da segurança do sucesso dos jovens, é pelo simbolismo do significado da relação que para alguns, por algum motivo, delegam a outra instância sua prática única de educar seus filhos.

A troca de idéia em condições questionáveis, revela aquilo por que estão passando e, nesse aspecto. não trará benefício nem compreensão, Será uma troca de dúvidas e anseios.

As drogas se relacionam a vulnerabilidade e estado de fraqueza nas resoluções de momentos difíceis ou, em algumas vezes, por relação de interessados ou usuários que induzem o consumo.

No inicio acontece por uma experiência e pela indução bandida. E, assim, acontece o primeiro passo ao desencadeamento do prejuízo do organismo e de toda a conjuntura pessoal.

Dessa forma, a estrutura familiar é o ambiente onde são absorvidos e descartados os comportamentos saudáveis ou não, que dependem da proximidade na relação de convívio, que enseja os tendenciamentos e práticas não salutares.

Nesse contexto o núcleo familiar e a escola, se apresentam como instrumento de exemplo, amor e segurança na relação transparente, harmoniosa e afetiva ao cumprimento do seu papel conjunto, entrelaçando família e escola.

Acreditamos um estado de alerta a todos os questionamentos, oriundos do contexto social, mas, que retoma à família e a escola como porto seguro, a dirimir e alimentar todas as insatisfações, projetos e realizações para edificação do sujeito social.

Liete Oliveira.

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