sábado, 24 de maio de 2008

EVOLUÇÃO VISUAL



EVOLUÇÃO DO HOMEM

ASPECTO DA EVOLUÇÃO DO HOMEM

Desde o início dos tempos, o homem se perguntou como surgiu a vida em nosso planeta, o que deu origem à diversas interpretações, encontradas em histórias tradicionais e em variedade de livros, fosse da disputa do controle do mundo pelos “deuses”. As duas versões encontradas no 1º Livro bíblico, o Gêneses, do século XVI, com a 1ª criação simultânea da vida. A segunda, a criação, primeiramente, de Adão em seguida Eva. Pelo periódico princípio do sistema cósmico Budista do caos. Pela perpetuação da espécie com a Arca de Noé e, ainda, a da Bíblia “...criação à imagem e semelhança”. Desenvolvemos um breve histórico dispensando a polêmica da origem humana, considerando que, cientificamente, a origem do homem seria a adaptação dos macacos primitivos, que com a mudança do clima, provocou transformações no mundo, obrigando-os a mudanças. Assim, alguns começaram a ficar mais tempo no chão em busca de alimentos e restos de animais e outros, a ficar de pé para um olhar de observação acima de vegetações, que lhe permitiam as mãos livres para outras tarefas.

Esse período se divide em Mioceno e Plioceno. Época que caracteriza o grande desenvolvimento dos antropóides e o surgimento dos primeiros hominídeos. Essas mudanças causam um estímulo a cooperação, comunicação e aperfeiçoamento da inteligência, propiciando a evolução.

Os processos evolutivos constatados, através de estudo dos fosseis de crânios, mostram a variedade de acentuadas mudanças no sistema ósseo craniano, identificando a composição desse sistema à relação da fala.

Poder-se-ia dizer que a fala foi um acidente na evolução humana, formada a partir de um potencial genético, através do cérebro evoluído com a transformação pelo tempo.

As falas diferenciadas certamente se apresentam no momento do educador, num sistema progressivo desde o ensino infantil, até o processo diversificado no universo educacional.

Através da pesquisa, pela soma de conhecimentos referentes ao tema, é possível que o educador venha a ter esse momento facilitado, colaborando a iniciativa de possíveis resoluções aos direcionamentos diante dessa questão.

Nas considerações das origens antropológicas fono-articulatórias, sabe-se que, o Homem de Neanderthal não deixou descendentes e era muito menos capacitado para a fala. Por outro lado, nosso ancestral de Cro-Magnon, apesar de um crânio menor, já apresentava uma redução do lobo occipital e um aumento dos lobos: temporal, parietal e frontal, o que lhe possibilitaria a elaboração da fala.

É possível que os primeiros ancestrais do homem tenham emitido, apenas, sons de soluço, arroto, choro, grito, espirro, tosse, gemido, grunhido e vocalização indiscriminadamente.

Criada uma relação, acredita-se que o Australopithecus africanus, nosso ancestral Plioceno, é que conseguiu uma expressão, igualmente a citada acima, pela associação de gesticulações e observações da expressão facial de seus semelhantes, identificando os tipos de choro diferentes como de fome, sono e desconforto variados, tal como a mãe pode fazer com seu bebê de um a seis meses de idade, em fase de vocalização, em entonação variada.

Os cientistas Lieberman e Laitman, através de estudos de 1975 a 1986, mostram que para a produção da fala, é preciso que a laringe tenha determinada conformação, assim como o canal supralaríngeo, boca, lábios, língua e as fossas nasais. A capacidade da função desses órgãos está ligada a posição do crânio e da mandíbula. Para isso, é necessário tamanho e função normais dos lobos frontal, pariental e temporal à esquerda, que crescem em relação ao lobo occiptal.

Tanto nos antropóides adultos como no recém-nascido, é impossível a fala pela localização alta da laringe. Essa posição elevada da 1ª, 2 e 3ª vértebras cervicais e a base do crânio achatada, possibilita, apenas, que o indivíduo respire e engula ao mesmo tempo. Consequentemente, fica clara a impossibilidade em todos os mamíferos e crianças de dezoito a vinte e quatro meses, modulação de sons vocálicos pelos lábios, boca e língua articulada.

Por tudo isso, Laitman deduziu que nem Australopithecus nem Homo habilis, poderiam articular a fala. Daí, achar que o Homo erectus poderia ter articulado uma fala rudimentar, acreditando assim que, essa deve ter aparecido de forma muito mais limitada que a nossa, a partir de 300.000 a 400.000 anos antes do nosso tempo.

A capacidade que temos, hoje, para a fala, já era possuída pelo Homo sapiens, quanto seus predecessores imediatos, há 500.000 mil anos atrás. O Homo sapiens neandertalenses, de crânio semelhante ao de um recém-nascido atual, com suas restrições e impossibilidades de emitir as vogais “a, e, i, u” e as consoantes “g e k”, provavelmente poderiam pronunciar as labiais e linguodentais “p, t, b, d” e sibilares “s e z”. Com isso, pode-se dizer que, mesmo com as restrições, já possuía uma formação de altura craniana complexa, a qual permitia uma paralinguagem gestual e através de gritos.

Por volta dessa época ou a um milhão de anos antes do Plioceno, surge o Homo erectus e o Homo erectus pekinensis, que eram caçadores com cultura de tradições acheleuana. Aqueles que manuseavam instrumentos cortantes e o fogo. Isso, leva a crer que eram indivíduos à transmitir e receber ensinamentos com um cérebro apto a interpretar e produzir balbucios.

Os gorilas, mesmo com o crânio maior do que os dos macacos, tem um sistema de comunicação fechado. São mais de uma dezena de sons emitidos, para importância de manutenção vegetativa.

O histórico da espécie, através de transformações encontradas na evolução do crânio humano, mostra que o sistema aberto permitiu e possibilitou o desenvolvimento da fala.

Essa é a função biológica do ser humano que emite a voz, decorrente da fonação que resulta na fala e linguagem. A voz humana depende da função normal da laringe e da ressonância, que ocorre na cavidade orofaríngea. A fala é a vibração das cordas vocais, que são constituídas por nervos do ponto de vista motor, como fibras provenientes dos núcleos ambíguos situados bilateralmente no bulbo: um a esquerda e o outro a direita.

A musculatura da mastigação, que envolve um mecanismo complexo e interessante, provoca influência através dos comandos recebidos dos núcleos, pontinos e bulbares, áreas remotas, fibras, revestimento que atua no neuro-eixo, para baixo, que tornarão os movimentos da mandíbula mais eficientes, seguido dos lábios por coordenação indireta das vias cerebelares, que apresentam habilidade e coordenação adequada para articular a fala.

Simultaneamente, esse processo aumenta, paulatinamente, com áreas corticiais, com formação lobotemporal e frontal, para se conectarem com as possíveis áreas motoras. E, dentro da desenvoltura desse processo, observa-se paralelamente a manutenção cerebelar, para garantirem a coordenação adequada.

O cérebro humano tem que ser anátomo-funcionalmente normal, para o desenvolvimento da fala-linguagem. O sistema anatômico cerebral mostra aspectos variados, sob várias denominações, inclusive de seus descobridores, onde uma entre áreas e hemisférios, é a área de Broca, que a partir de pesquisas do francês Pierre Paul Broca, surge em 1861. A descoberta e a confirmação de que ela seria responsável pela expressão da fala, levou a homenagear o cientista denominando-a de área de Broca.

O homem como nasce não se basta, precisa de interagir com o que lhe rodeia. Desse modo, a comunicação é uma forma que lhe revela, pelo pensamento e linguagem, diferentes situações ao que sentem e percebem na natureza e sociedade.

Liete Oliveira

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PORQUE DROGAS!? VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU?





Drogas

DROGAS - SEMPRE ALERTA


Darwin em 1859, com sua publicação “A Origem da Espécie”, em sua teoria da evolução humana destaca os aspectos que, através de décadas, apresenta continuidade nessa evolução.

Esse assunto foi muito debatido por seus efeitos culturais e sociais.

Os primeiros desenvolvimentos apresentados na vida não são muito claros. Como conseqüência as divergências se dividem em algumas propostas cientificas. Nesse debate chegou-se, pelas pesquisas, a revelação de que todos os seres vivos têm sua descendência em um ancestral comum, ou a um pool genético ancestral. A isso acrescenta-se eventos, espécies em extinção, distribuição geográfica, adaptação, diversidades e uma série de elementos que configuram respostas hierárquicas na evolução.

As variações observadas não se referem, apenas, a questão biológica, haja visto vir dela todo o segmento evolutivo genético, populacional, mudanças que se relacionam aos mecanismos no mundo.

Essa pesquisa oportuniza defender, também, os estudos que nessa evolução são cada vez mais destacadas as relações, justificativas e informações compatíveis às atitudes de comportamento e saúde, aos fatores genéticos hereditários. Sendo assim, retoma-se a discussão, já editada, sobre a preocupação, acompanhamento e apoio da família, primeiramente, e da escola como unidade complementar na educação do sujeito, a fim de promover a dissipação de dúvidas, através de esclarecimentos e afetividades, itens de sustentação de base na relação social.

A evolução humana, além das características biológicas, apresenta, também, relações ao meio, num contexto harmonioso envolvendo todos os aspectos da formação do organismo.

Uma vida saudável está ligada a hábitos de higiene, alimentação saudável e atitudes dentro do processo externo, que norteia e influenciam no pensamento, comportamento solidários e amigáveis.

O núcleo familiar, como primeiro e principal ambiente formador da orientação, compreensão e discussão num âmbito amoroso e amigável, se compromete a esclarecimentos dos temas educativos e sociais aos seus componentes.

Há algum tempo as drogas são um tema gerador de discussão, que cada vez mais se avoluma e que se apresentam, desde os primórdios da civilização, em todas as culturas de várias formas: em rituais, costumes, lazer e medicamentosa.

A sociedade, naquele momento, tinha as drogas como componente natural e de efeitos saudáveis, para vir, também, a se transformar depois em produto prejudicial e conflitante.

Na atualidade vimos as drogas acumulando, junto a outras utilidades, uma representação dúbia de refúgio e enriquecimento, onde os usuários são levados a decadência mental e moral, violências e outras. O “negociante,” num enriquecimento infame e status ilícito.

O uso de drogas se evidencia em qualquer indivíduo, não respeitando classe social, sexo, crença, etnia e escolaridade. Ocorre em faixa etárias diferentes e por diferentes justificativas. Entretanto, as pesquisas demonstram que a confiança nas drogas acontece, em maior estatística, na pré-adolescência e em adolescentes que nesse estágio se defrontam com alterações psico-biológicas, surgindo a insegurança para transpor essa transição. Nessa etapa da evolução humana, com inúmeras transformações e com dificuldades de inteiração e compreensão, as pessoas ficam suscetíveis as influências que afetam os jovens, muitas vezes, com questões imensuráveis. Assim, as incertezas devem ser discutidas e as dúvidas esclarecidas com os pais, responsáveis e educadores, que devem estar preparados a auxiliar o jovem em transpor suas duvidas, medos e anseios.

Quando elege-se o núcleo familiar patrono da segurança do sucesso dos jovens, é pelo simbolismo do significado da relação que para alguns, por algum motivo, delegam a outra instância sua prática única de educar seus filhos.

A troca de idéia em condições questionáveis, revela aquilo por que estão passando e, nesse aspecto. não trará benefício nem compreensão, Será uma troca de dúvidas e anseios.

As drogas se relacionam a vulnerabilidade e estado de fraqueza nas resoluções de momentos difíceis ou, em algumas vezes, por relação de interessados ou usuários que induzem o consumo.

No inicio acontece por uma experiência e pela indução bandida. E, assim, acontece o primeiro passo ao desencadeamento do prejuízo do organismo e de toda a conjuntura pessoal.

Dessa forma, a estrutura familiar é o ambiente onde são absorvidos e descartados os comportamentos saudáveis ou não, que dependem da proximidade na relação de convívio, que enseja os tendenciamentos e práticas não salutares.

Nesse contexto o núcleo familiar e a escola, se apresentam como instrumento de exemplo, amor e segurança na relação transparente, harmoniosa e afetiva ao cumprimento do seu papel conjunto, entrelaçando família e escola.

Acreditamos um estado de alerta a todos os questionamentos, oriundos do contexto social, mas, que retoma à família e a escola como porto seguro, a dirimir e alimentar todas as insatisfações, projetos e realizações para edificação do sujeito social.

Liete Oliveira.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Anna Jarvis (Professora americina que criou o "Dia das Mães" e o cravo como símbolo desse dia)


Como Surgiu o "Dia das Mães"


- Dia das Mães -

A comemoração das mães é histórica. Iniciou pela mitologia na Grécia antiga, no inicio da primavera , em que era festejada pela honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

Lá pelo século XVII foi feito o segundo registro, na Inglaterra, que dedicava o quarto dia da Quaresma às mães. Nesse dia era concedido folga aos trabalhadores para ficarem com suas mães. Esse dia foi denominado de “Mothering Day” e deu origem ao bolo para os festejos das mães, chamado de “mothering cake”.

Em 1872, nos Estados Unidos, a escritora Julia Ward Howe, autora de “O Hino da Batalha da República”, sugeriu a criação de uma data determinada a comemoração das mães. Porém, foi Anna Jarvis, outra americana, do Estado de Virginia Ocidental, que insistiu numa campanha para criação do Dia das Mães.

Anna Jarvis, era uma mulher extremamente bonita e curiosamente sozinha. Isto por que, havia tido um caso de amor mal sucedido e que a deixou abalada e desiludida e, assim, desinteressando-se dos homens.

Era concluinte do curso de magistério, da Faculdade de Mary Baldwin, em 1883, tinha um bom salário e a situação financeira da família era muito boa. Após a morte do pai, Anna, sua mãe e sua irmã mais nova, Elsinore, que era cega, mudaram-se para Filadélfia. Empregou-se numa companhia de seguros, como assistente, e assim vivei dos seus 20 aos 40 anos.

Pelo infortúnio acontecido a Anna, é que é estabelecido o Dia das Mães.

Anna ficou órfã em 1905, com 41 anos, e entrou numa grande depressão. De família evangélica, filha de pastores, sua comunidade religiosa ficou preocupada, e suas amigas idealizaram perpetuar a memória da mãe de Anna com uma festa. Anna, satisfeita com a idéia, sugeriu que a festa fosse oferecida a todas as mães vivas ou mortas, tornando esse dia destinado para as crianças homenagearem suas mães. Isso, também, criava o propósito de consolidar os laços e respeito familiar.

Esse terrível golpe marcou uma nova etapa na vida de Anna, que ficara tutora de sua irmã e beneficiária de uma grande herança, com uma bela casa, que virou quartel-general para desenvolvimento da luta pela causa abraçada. Passou a desenvolver sua campanha, considerada uma das mais epistolares e sua influencia alcançava todos os setores: governadores, congressistas, clérigos, industriais, clubes femininos etc.

Anna lutou durante três anos para que o Dia das Mães fosse criado mas, somente em 26 de Abril de 1910, o então governador da Virginia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dias das Mães ao calendário, como data comemorativa daquele Estado, tornando-o oficial. Imediatamente outros Estados norte-americanos aderiram.

Por volta de 1914, nos Estados Unidos, presidente na época, Woodrow Wilson, com mandato de 1913 a 1921, unificou a celebração, oficialmente, em todos os Estados, determinando que, o Dia das Mães, fosse comemorado sempre no segundo domingo de maio, por sugestão de Anna Jarvis. Com pouco tempo, mais de quarenta países aderiram a essa comemoração. O efeito foi tão grandioso que Anna teve que deixar seu emprego para dedicar-se a sua campanha, tendo de comprar a casa vizinha a sua, a fim de transformá-la em escritório para atender a demanda dos contatos e atividades que a mesma acarretou. Entretanto, essa efetividade trouxe para Anna uma insatisfação. Anna, durante a primeira missa oficial das mães, enviou 500 cravos brancos para a igreja de Grafton, escolhidos por ela e acompanhados de um telegrama, no qual pedia que todos na igreja recebessem a flor e, às mães, em memória ao dia, determinou que fossem ofertados dois cravos.

Para Anna, o cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Anna enviou, durante anos, mais de 10 mil cravos em cumprimento de seu propósito. Os cravos passaram a ser comercializados nesse dia. Ela que havia lutado tanto para o Dia da Mães ser criado, via seu sonho realizado, porém associado a uma prática lucrativa, o que não era esse o seu intento já que seus objetivos eram puramente sentimentalistas.

A comoção da data passou a ser um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos por essa flor simbolizar a maternidade.

Entrevistada em 1923, por hora da comemoração, ao ser contestada com a afirmativa: “...afinal foi a senhora mesmo quem insistiu durante anos e criou como símbolo o cravo branco e incentivou as mensagens e cartas, como homenagem as mães”. Anna desgostosa disse ao repórter: “Não criei o Dia das Mães para ter lucro”. “...É uma maldição que os homens tenham de mercadejar com tudo quanto é belo, santo e puro? Por favor, peça que retirem o "Dia das Mães" dos balcões e caixas registradoras.Enfeitem-no com Bondade e Alegria, contabilizem-no no coração ! Eles podem fazer isto !". Criou-se um paradoxo na vida de Anna: seu triunfo era também seu fracasso.

Em 1925, na convenção criada pela Associação das Mães de Veteranos de Guerra, Anna adentrou ao luxuoso Hotel, em Filadélfia, com seu porte esbelto, bonito e delicado, encaminhando-se ao grupo de mães denunciando-as pela venda dos “cravos brancos” à preço extravagante e extorsivo. Sua obstinação fez com que as pessoas a interpelassem e, com frieza, chamassem um policial para atender o que denominavam de perturbação à ordem pública. Anna foi detida e esclarecido mais esse incidente o juiz liberou-a.

Nesse mesmo ano ela abriu um processo para cancelamento do Dia das Mães. No entanto, não alcançou êxito. Daí em diante, Anna se empenhou, agora, em outra luta, a de que as pessoas reconhecessem a importância de suas mães, dizendo: “O amor de uma mãe é diariamente novo”.

Anna ficou uma pessoa muito felicitada pelas suas atitudes e, por anos seguidos, recebeu cartões, cartas e mensagens de solidariedade. Porém, ironicamente, morreu em 1948, aos 84 anos, sem ser mãe.

No Brasil, a primeira comemoração pelo dia das mães foi promovida em 12 de maio de 1918, pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre.

Em 1937, na presidência de Getúlio Vargas, aconteceu a oficialização do segundo domingo de maio, para comemoração do Dia das Mães.

Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que fosse colocada, oficialmente, essa data no calendário da Igreja.

Liete Oliveira

CRAVO - Escolhido Símbolo da Maternidade em 1923

Homenagem ao Dia das Mães

“Feliz Dia das Mães”

De: Liete Oliveira

Internacional e grandioso é o Dia das Mães, quiçá tão importante quanto o Dia das Mulheres. E porque não se mãe é mulher e mulher é mãe?

A partir do século XX, foi que a questão feminismo se apresentou, notoriamente, pelas greves, conflitos e passeatas reivindicantes do Movimento Feminista.

O Movimento, deflagrava o alcance das mulheres aos direitos civis e políticos igual ao dos homens. Entretanto, o conflito promoveu, também, a perda da noção integral do ser mulher e certamente criou maiores obstáculos à autênticas conquistas. Dessa feita, mulher-mãe parece realidades insociáveis e conflitantes.

A possibilidade de conquistas extra-lar, como realizações e emancipações, não há dúvidas de que são justas. Injusta é a ideologia de que na reivindicação desse espaço seja excluída a dedicação de mãe. Será que as profissionais, no seu exercício, se eximem do carinho, sensibilidade e amor, pois isso só cabe a mulher-mãe? E essa mulher-mãe é impedida de um trabalho profissional por suas características femininas?

A luta e reivindicação à ascensão da mulher, revela insubstânciais, complexos e inferioridade.

Porque seria necessário uma bandeira e uma heroína feminista para assumir papeis masculinos? Afinal, porque investir numa postura louvável em detrimento de outra?

A maternidade não se restringe a quem tem tempo, a quem não tem anseio, a quem não tem ambições e quem não tem projetos. Isto por que todo ser humano, independente de sexo, etnia, idade, religião, condição social e estado civil, tem vontades e planejamentos.

A maternidade é ampla e irrestrita àquelas que não hão de ter aversão ou a rejeitam. O esforço para dormir, acordar, chegar, atender aos deveres e assumir seu papel profissional, exigem modelação, adequação e até anulação, que ao final se supera pela vaidade do status.

A mulher-mãe enfrenta esses esforços que, no final, se supera pela gratificação com a alegria do sorriso, amor e carinho do filho. Esse é o status insubstituível, incondicional a condição materna. Pois, para abraçar uma causa não é necessariamente pegar uma bandeira e sair às ruas, e não será o exercício circunstancial para ascensão profissional. No entanto, para ser mãe muda-se o perfil em nove meses, depara-se com a dor e nos adaptamos as noites em claro a audição do choro ou do riso, que irão se representar pela palavra MÃE.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Mais informações

VOCÊ SABIA?

Em outros países o Dia do Trabalho é comemorado em outras datas;

Estados Unidos – 1ª segunda-feira de Setembro;

Austrália Ocidental – 4 de Março;

Áustria Meridional – 7 de Outubro;

Espanha – 18 de Julho

quinta-feira, 1 de maio de 2008

CONFRATERNIZAR NO TRABALHO


DIA DO TRABALHO

DIA 1º DE MAIO DE 1886

Nessa data foi deflagrada em Chicago uma greve em prol de reivindicações trabalhistas.

No final do século XVIII e século XIX, as industrias na Europa e Estados Unidos, pagavam baixos salários que provocaram o descontentamento dos trabalhadores.

O excesso de jornada (17 horas), a falta do descanso semanal e direito as férias, protagonizavam a deteriorização da saúde física e mental dos trabalhadores.

Várias greves eclodiram por todo o mundo por lideranças e importantes organizações, que dirigiam as manifestações em todo país.

No dia três a greve já durava dois dias e, no confronto da polícia com os grevistas, ocorreu a morte de 1 e 50 feridos, com centenas sendo presos.

Dia 4 de maio de 1886, foram presos e levados a julgamento os lideres dos grupos: August Spies, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Shnab, Louis Lingg e Georg Engel e dada a sentença em 9 de outubro de 1886, onde foram condenados a morte, pela forca: August, Adolph, Louis e Georg. Em prisão perpétua, Sam e Michel. Oscar pegou 15 anos de prisão.

Após seis anos desse ocorrido, em Chicago, no Congresso da Segunda Internacional de Bruxelas, de 16 à 23 de setembro de 1891, foi aprovada a resolução que torna o dia 1º de Maio comemorativo ao trabalho, para o mundo todo, dando direito de nesse dia serem feitas suas reivindicações trabalhistas.

No Brasil a primeira celebração ocorreu em Santos, e data de 1895, e aconteceu por iniciativas do Centro Socialista, com componentes Silvério Fontes, Sôfer Araújo e Carlos Escobar. Porém, só foi consolidada pelo decreto do presidente Artur Bernardes, instaurando em 1925, o dia 1º de Maio, como feriado nacional do trabalhador.

No governo de Getúlio Vargas, 1 º de Maio anunciava as principais leis e iniciativas que atendessem as reivindicações dos trabalhadores como:

  • Instituição e, depois, o reajuste anual do salário mínimo;
  • Redução de trabalho para 8 horas;
  • Criação do Ministério do Trabalho;
  • Promoção de uma política conjunta dos Sindicatos e Estados;
  • Regulamentação do trabalho da Mulher e do Menor;
  • Promulgação da Consolidação da Lei de trabalho (CLT), garantindo o direito as férias e aposentadoria.

Em 1988, a Constituição instituiu as férias remuneradas, o 13º salário, multa de 40% do salário do FGTS por rompimento de Contrato de Trabalho, licença maternidade, seguro desemprego, salário família, remuneração do serviço extraordinário, licença paternidade, aviso prévio de 30 dd, e outros na relação dos 34 itens na referida Constituição.

É constatado nos fatos históricos, pela luta de direitos que os mesmos acontecem pelo sacrifício de uma gama de reivindicantes. Com o Dia do Trabalhador não foi diferente. As lutas no exterior tiveram perdas vitais, sejam pela morte ou desmoralização, e momentos nunca mais recuperados pelo dano moral e psicológico. Devido a isso. chegaram ao Brasil e o levaram a ser adepto confirmando que, atrás dos vencedores, muitos tiveram perda pelo mesmo intento.

Vimos que numa estatística de 80% dos tópicos reivindicados, apenas 20% serem alcançados pela defesa da vida humana e felicidade e, ainda assim, conseguimos uma série de avanços, hoje colocados ainda em questão, como a previsão de um salário mínimo capaz de suprir todas as necessidades existenciais de saúde, lazer, educação e moradia dos trabalhadores e suas famílias como realidade.

A luta hoje, como a luta de sempre, por parte dos trabalhadores, reside em manter todos os direitos constitucionais adquiridos e busca mais avançadas na direção da felicidade e dignidade do ser humano.

Liete Oliveira

-“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mas, também, pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.”- Perseu Abramo