quarta-feira, 7 de maio de 2008

Homenagem ao Dia das Mães

“Feliz Dia das Mães”

De: Liete Oliveira

Internacional e grandioso é o Dia das Mães, quiçá tão importante quanto o Dia das Mulheres. E porque não se mãe é mulher e mulher é mãe?

A partir do século XX, foi que a questão feminismo se apresentou, notoriamente, pelas greves, conflitos e passeatas reivindicantes do Movimento Feminista.

O Movimento, deflagrava o alcance das mulheres aos direitos civis e políticos igual ao dos homens. Entretanto, o conflito promoveu, também, a perda da noção integral do ser mulher e certamente criou maiores obstáculos à autênticas conquistas. Dessa feita, mulher-mãe parece realidades insociáveis e conflitantes.

A possibilidade de conquistas extra-lar, como realizações e emancipações, não há dúvidas de que são justas. Injusta é a ideologia de que na reivindicação desse espaço seja excluída a dedicação de mãe. Será que as profissionais, no seu exercício, se eximem do carinho, sensibilidade e amor, pois isso só cabe a mulher-mãe? E essa mulher-mãe é impedida de um trabalho profissional por suas características femininas?

A luta e reivindicação à ascensão da mulher, revela insubstânciais, complexos e inferioridade.

Porque seria necessário uma bandeira e uma heroína feminista para assumir papeis masculinos? Afinal, porque investir numa postura louvável em detrimento de outra?

A maternidade não se restringe a quem tem tempo, a quem não tem anseio, a quem não tem ambições e quem não tem projetos. Isto por que todo ser humano, independente de sexo, etnia, idade, religião, condição social e estado civil, tem vontades e planejamentos.

A maternidade é ampla e irrestrita àquelas que não hão de ter aversão ou a rejeitam. O esforço para dormir, acordar, chegar, atender aos deveres e assumir seu papel profissional, exigem modelação, adequação e até anulação, que ao final se supera pela vaidade do status.

A mulher-mãe enfrenta esses esforços que, no final, se supera pela gratificação com a alegria do sorriso, amor e carinho do filho. Esse é o status insubstituível, incondicional a condição materna. Pois, para abraçar uma causa não é necessariamente pegar uma bandeira e sair às ruas, e não será o exercício circunstancial para ascensão profissional. No entanto, para ser mãe muda-se o perfil em nove meses, depara-se com a dor e nos adaptamos as noites em claro a audição do choro ou do riso, que irão se representar pela palavra MÃE.

Nenhum comentário: