PARA REFLETIR
A realidade da vida, hoje, poder-se-ia dizer que é drástica no seu contexto político social e econômico e a educação, como parte integrante desse contexto, é salpicada pelos grandes respingos da drasticidade.
A escola acumula responsabilidades ao mesmo tempo em que suas transformações físicas e pedagógicas. Entretanto o educador, que se identifica não apenas na nomenclatura, precisa lembrar que é necessária sua reivindicação de direitos, sem tão pouco, esquecer de seu compromisso, voluntário, ao abraçar a educação como profissão, que luta pela dignificação, numa utopia de que as greves, passeatas e paralisações, leve-os ao seu reconhecimento de justa condição profissional.
É preciso que a realidade seja assimilada e que a educação, como profissão ao ser procurada, leve anexada essa consciência do contexto, ainda hoje, de pouco reconhecimento.
Ao compararmos o estado profissional ao estado de abandono cultural a que se encontram tantas crianças, jovens e, por que não dizer, adultos, onde a transmissão do conhecimento não é acolhida, tanto pela necessidade do espaço físico adequado, assim como pelo material didático, c
ertamente o educador reivindicaria a transformação e a mudança, àqueles sem oportunidade de se dignificarem a escrever seu nome com a caneta e não com o “dedo polegar,” associando aí seu compromisso profissional.
O educador precisa e deve sim, lutar pelos seus direitos ao reconhecimento e dignidade de seu trabalho. No entanto, lembrando da real importância de sua presença não só nas ruas com cartazes e bandeiras na mão, mas com os livros e suas informações nas salas de aulas.
Por Liete Oliveira
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