sábado, 14 de março de 2009

O sucesso imediato do seu "New Look", como coleção ficou conhecida e indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.
A imortalidade de Dior foi com o seu "New Look" jovem e alegre.
A mulher dos anos 50 tornou-se mais feminina e sedutora. Com o final da guerra veio o fim do racionamento de tecidos assim, metros e metros de tecidos eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e à altura dos tornozelos de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

A década de 50 foi atravessada por essa silhueta extremamente feminina e jovial e manteve-se como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da prática e da simplicidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação. E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
No pós-guerra, com o término da escassez alcançou os cosméticos tornando a beleza tema de grande importância.

O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.

Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos à base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí. Acontece também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres que antes eram 500, e das loções alisadoras e fixadoras.

As mulheres se ressaltam seus cabelos como os de Brigitte Bardot pelos penteados que podiam ser coques ou rabos-de-cavalo. Os cabelos que também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas loiras e com seios fartos. (Pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de pornografia. As mulheres consideradas pin-ups são geralmente modelos e atrizes).
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.

As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as casas e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.
No final dos anos 50, a confecção apresentava-se como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida quotidiana. Nesse cenário, começava a formar-se um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.

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